terça-feira, 30 de novembro de 2010

Unidade 8 - RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ELETRÔNICOS

Nesta unidade, conheceremos uma ferramenta que serve muito à organização do trabalho do professor. Sua importância pedagógica também é destacável, principalmente naqueles momentos em que precisamos fazer a organização de dados de uma pesquisa.
Essa será ainda uma ferramenta fundamental sempre que pensarmos em atividades envolvendo o tratamento da informação.
O aplicativo com o qual trabalharemos é o software Calc, que faz parte do pacote de ferramentas do BrOffice. Esse software nos ajudará a resolver muitas situações cotidianas, abrangendo dados organizados na forma de tabelas ou matrizes em linhas e colunas.
Trata-se daquela situação típica do professor que, ao final de um período, precisa fazer o cálculo das médias dos alunos, em que a mesma conta se repete para cada linha de uma tabela onde estão listados os nomes de todos os alunos da turma.
Além dessa, são inúmeras as situações na vida escolar que podem ser pensadas com base numa planilha de dados: horários de aulas, registros de notas, orçamentos, controles de estoque, inventários diversos, cadastros de dados de alunos e suas famílias, controles de empréstimo de livros e vídeos de biblioteca etc.
As planilhas de cálculo podem nos ajudar a organizar e a fazer a gestão de todas essas situações de modo muito facilitado e prático. Elas auxiliam nos processos de tomada de decisão, dando-nos agilidade, segurança e tranquilidade.
Além de instrumentar essa série de tarefas no nosso cotidiano escolar, essa ferramenta pode ser de grande auxílio no ensino da matemática. Então, nesta unidade, que é a última do nosso curso, vamos tratar de aprender a usá-la, entendendo como ela pode nos auxiliar no nosso dia-a-dia. Vamos também deixar uma pequena mensagem aos professores de matemática, destacando o seu potencial no ensino dessa disciplina, sem esquecer que qualquer disciplina que precise, num determinado momento, fazer o tratamento estatístico de informações poderá se beneficiar do seu uso.

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática


„„Adquirir a habilidade para aproveitar as principais funções das planilhas eletrônicas;
„„Identificar o potencial das ferramentas do software Calc na sistematização, descrição e análise de dados;
„„Identificar o tipo ou categoria de problemas que pode ter sua solução potencializada com o uso das planilhas de Cálculo;
„„Apontar algumas das principais vantagens das planilhas no aprendizado da matemática.

Importância pedagógica das Planilhas Eletrônicas

Nos exemplos que demos acima, tratamos de aspectos que podem instrumentar o professor no seu trabalho, digamos, mais administrativo ou burocrático. No entanto, o potencial de uso da ferramenta no tratamento da informação ficou bem claro. É exatamente daí que queremos partir para fazer uma análise da inserção pedagógica desse aplicativo.
Queremos iniciar esse reconhecimento do papel pedagógico das planilhas eletrônicas destacando a importância estratégica do trabalho de tratamento da informação. A coleta, a organização, a análise e a síntese dos dados, bem como sua comunicação utilizando tabelas, gráficos e outras representações permite melhor ler a realidade e isso promove a construção de uma consciência crítica e cidadã (SKOVOSMOSE, 2001). O uso das planilhas pode viabilizar atividades envolvendo um maior número de dados e informações, o que confere mais seriedade e significação política aos trabalhos escolares. As atividades escolares podem deixar de ser de “mentirinha”, problemas inventados que são simplificados para que sejam exequíveis. As atividades escolares podem tornar-se análises de aspectos reais da vida dos alunos, mesmo que isso redunde em muitos dados, uma vez que, agora, com as planilhas, ficou mais simples tratá-los.
Uma turma de alunos que, junto com seu professor, resolva construir uma planilha do custo financeiro da manutenção de uma escola, analisando vários tipos de relações entre variáveis para pensar em como aperfeiçoar esses custos; ou uma escola que esteja monitorando dados ano a ano sobre as condições da água de um riacho próximo, e que depois resolva publicar um jornal a respeito disso para o bairro; ou uma turma de Ensino Médio que decida fazer uma análise do perfil do consumo energético do seu estado, projetando esse consumo a partir do crescimento populacional esperado, de modo a investigar se a
planta de produção energética é sustentável. Esses são exemplos de projetos e de atividades que se tornam muito mais facilmente exequíveis a partir do uso dos aplicativos para tratamento da informação.
Note que os exemplos citados podem envolver o estudo de várias disciplinas. Na matemática, o uso desses aplicativos é de grande auxílio no estudo das funções. A partir da facilidade para estabelecer relações entre suas linhas e colunas, os alunos podem chegar à modelagem de funções que expliquem o comportamento dos dados e das relações entre as variáveis. Desse modo, as planilhas favorecem a realização de atividades de construção de modelos matemáticos. Elas são também de grande ajuda para a promoção da competência algébrica.

Contudo, há que se pensar um pouco sobre os abusos no uso dessas ferramentas.
Façamos um paralelo a respeito do seu uso com o das calculadoras na escola. É muito comum ouvirmos até nos dias de hoje que precisamos ter cuidado ao usar a calculadora, senão os alunos não desenvolverão a capacidade de fazer contas. Bem, podemos usar o mesmo argumento em relação às planilhas: podemos dizer que se abusarmos do seu uso, os alunos perderão as habilidades de operar algebricamente.
Concordamos com essas afirmações? Voltemos ao caso da calculadora. Nos quatro anos iniciais do ensino fundamental, uma parte significativa do trabalho com a disciplina de matemática é destinada ao aprendizado das quatro operações elementares, com destaque para a operação de divisão, bastante complexa para uma criança. Então, não fará mesmo nenhum sentido pedir às crianças que façam aqueles exercícios de resolver
muitas continhas de divisão com a calculadora, pois assim não irão ganhar proficiência na realização dessas contas.
Contudo, após as crianças terem já conseguido essa proficiência, não faz sentido proibi - las de usar uma calculadora para operar com grandes números na resolução de um problema complexo, até porque a possibilidade de usar a calculadora permite abordar problemas mais complicados, uma vez que ficamos livres das dificuldades do cálculo. Podemos, mesmo, abordar uma nova categoria de problemas, aquela que exige estratégias mais exploratórias e intuitivas.

Outro aspecto importante está no fato de que o não uso da calculadora não é condição suficiente para que desenvolvamos boas estratégias de cálculo mental. O desenvolvimento de boas estratégias de cálculo mental é fortemente dependente da compreensão sobre os princípios de organização do nosso sistema numérico decimal e das propriedades das operações. Se não cuidamos desses aspectos, muitas crianças realizam as operações de forma mecânica, sem compreender o porquê daqueles procedimentos (vai um, empresta
um etc.) e sem desenvolver estratégias mais sofisticadas de cálculo mental. Na verdade, deveríamos e poderíamos usar a calculadora para promover essa compreensão. Há muitos exemplos de atividades desse tipo nos bons livros didáticos.
Então, do mesmo modo, o uso das planilhas de cálculo deve suceder às habilidades de operar e resolver problemas similares com um número menor de dados. Não faz sentido, por exemplo, ensinar às crianças a construírem gráficos na planilha de cálculo antes de terem feito muitos gráficos a mão, com régua, papel quadriculado e canetas coloridas.


Referências
CONTI, Fátima. BROffice.org Calc. UFPA. Disponível em: <http://www.cultura.ufpa.br/dicas/open/calc-gra.htm>. Acesso em: 17 jul. 2009.
OLIVEIRA, Adilson de. Conhecendo o BR-Office.org calc versão 2.0. Paraná: SANEPAR,2005. Disponível em: <http://ci.ufpel.edu.br/treinamento/apostilas/br_office/Calc/Conhecendo%20o%20BrOffice.org%202.0_Calc_S.pdf>. Acesso em: 17 de jul. 2009.
PREFEITURA DE NITERÓI. Projeto Telecentros. Apostila do BrOffice.org Calc (Editor dePlanilha). Disponível em: <http://www.telecentro.niteroi.rj.gov.br/downloads/calc/apostila.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2009.
RAMOS, Edla M. F. Informática aplicada à aprendizagem da matemática. Florianópolis:UFSC/EAD/CED/CFM, 2008.
SKOVOSMOSE, O. Educação matemática crítica. São Paulo: Papirus, 2001.
UNICAMP. Centro de Computação. Diretoria de transferência Tecnológica. Openofficecalc-planilhas. [S.l.], 2002. Baseado na versão 2.0. Disponível em: <http://ftp.unicamp.br/
pub/apoio/treinamentos/broffice/calc_2.0.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2009.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tarefa Unidade VII

Essa apresentação traz algumas dicas de como preparar apresentações para usar nas aulas.
Após assisti lo, faça um texto resumindo com as principais informações e poste em seu blog.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tarefa Unidade VI - Cooperação pressupõe diálogo!

Já passamos da metade do nosso curso, é importante que você registre as suas impressões, dificuldades, avanços e desafios enfrentados em sua travessia neste processo de inclusão digital. Aproveite para se autoavaliar. 
Está na hora de começar a escrever um. Abaixo algumas sugestões para orientar seu texto 
Agora é com você, escreva sobre sua experiência do Curso de Introdução a Educação Digital até  a aula dessa semana, poste em seu blog e não esqueça de deixar um comentário aqui nos avisando que já concluiu a tarefa.

 
Vamos relembrar os capítulos já estudados?
  
UNIDADE I: Tecnologias na Sociedade e na Escola. 
UNIDADE II: Navegação, Pesquisa e Segurança na Rede. 
UNIDADE III: Blogs. O que? Para quê? Como? 
UNIDADE IV: Elaboração e Edição de Textos. 
UNIDADE V: Cooperação (ou interação) na rede? 
UNIDADE VI: Cooperação pressupõe diálogo! 





 Sugestões:
  • Inicie com uma breve introdução,em que você se apresenta (de onde vem, qual sua área de atuação, sua escola, qual era sua intenção neste curso ao se inscrever). Lembre-se, a intenção é que você reflita sobre o passado para explicar ou problematizar seu presente;
  • Numa segunda parte, descreva as ações realizadas durante as aulas que já se passaram;
  • Numa última parte, problematize essa sua trajetória, destacando obstáculos, dúvidas, temas a serem aprofundados, dilemas pessoais e coletivos;
  • Uma dica: se possível, indique interesses e expectativas em relação ao curso, questões e temas que você gostaria de trabalhar, pois isto pode auxiliar o seu trabalho.A

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Redes sociais e seu papel na comunicação interpessoal










O principal alvo dos criminosos são as credenciais de acesso dos usuários. Ao obter essas informações, eles podem mandar mensagens e links maliciosos sem ser identificados.

Segundo a Microsoft, a populariadade das redes atrai hackers, spammers, ladrões de identidade e todo o tipo de criminosos virtuais. Veja como se proteger:
1- Muito cuidado ao clicar em links recebidos de amigos e desconhecidos. Alguns deles podem ser falsos e levá-lo para páginas contaminadas com malware e outras pragas virtuais.
2- Não acredite em todas as mensagens que você recebe. Muitos criminosos podem usar contas invadidas para enviar mensagens, como ajuda financeira ou marcar encontros. Procure sempre confirmar por telefone antes de responder a um pedido desses.
3- Cuidado ao publicar seus dados na rede social. Alguns dos criminosos utilizam o recurso de lembrete de senhas que fazem perguntas sobre preferências e fatos da vida do usuário. Datas de aniversário, nome de parentes e animais pode fornecer dados importantes sobre senhas e lembretes.
4- Aprenda tudo o que puder sobre o site. Parece chato, mas você deve entender a rede social e suas políticas de privacidade por exemplo. Assim, se você se sentir ofendido e ameaçado em alguma ocasião, poderá acionar o site com embasamento em suas próprias regras.
5- Não aceite qualquer pessoa como amigo. Uma rede social não deveria ser uma corrida por popularidade, mas geralmente é. Isso faz com que as pessoas saiam adicionando pessoas estranhas sem critérios. Algumas delas podem ser criminosos, esperando por alguém que queria acessar as informações do seu perfil.
6- Evite publicar seu e-mail pessoal. Desconsidere a possibilidade de inserir o seu e-mail na página de perfil do site. Você pode virar alvo de spam, pragas como malware e até ameaças escritas, também conhecidas como cyberbullying.
7- Escreva o endereço do site direto do navegador. Links em outras páginas ou e-mails podem fazê-lo cair em uma situação phishing, o que acaba no roubo de seus dados de login. Procure salvar o endereço em seus favoritos também.
8- Cuidado com o que você coloca na rede. Fotos e mensagens podem ser apagadas, mas isso não significa que elas vão desaparecer da rede. Sempre haverá alguém para salvar a tela e publicar em outro lugar.
9- Tente não utilizar redes sociais no serviço. Se você usa um computador compartilhado, há risco de outros usuários acessarem suas informações. Principalmente se todos compartilham a mesma senha de rede. Sem contar com as acusações de improdutividade.
10 – Cuidado com os aplicativos. Eles podem ser divertidos, mas podem ser utilizados por criminosos para roubar suas informações. Sempre pesquise sobre eles antes de liberá-los em sua conta.

domingo, 14 de novembro de 2010

Como fazer uma postagem no blog

Alguns cursistas estão tendo dificuldades para postar suas tarefas em seus blogs, abaixo há o passo a passo para fazer a postagem dos textos, como inserir imagem e vídeos.


Vamos lá então começar....

  1. Acesse o endereço do blogspot : http://www.blogger.com

  1. Digite seu email do GMAIL  e senha e clique em Entrar, isso é necessário para que você se identifique como o autor do blog;
  2. Na próxima tela clique em NOVA POSTAGEM;



3. Agora, é só escrever o título da postagem e escrever o texto:


4. Caso queiram adicionar imagem a sua postagem essa é a hora, escolha o lugar onde a imagem vai ficar em sua postagem e clique em INSERIR IMAGEM:


5.  Na próxima janela que abrirá clique em ESCOLHER ARQUIVO :



6. Abrirá então uma janela para que você procure em seu computador onde está a figura que você deseja postar, após encontrá la você clicar sobre ela e em seguida clicar em ADICIONAR SELECIONADAS:


7. Depois de escrever sua postagem é só clicar em PUBLICAR POSTAGEM:



8. Se você deseja postar um vídeo  do youtube na postagem, faça o seguinte: 
a.  Escolha um vídeo no site do youtube,
b. Logo abaixo do vídeo clique no botão incorporar,


c. copie o código que vai aparecer e volte para a postagem do seu blog,



d. Crie a sua postagem, clique em editar html e cole o código que você acabou de copiar no lugar destinado a postagem,




e. Se for escrever alguma coisa  faça  antes ou depois do código, e clique no botão PUBLICAR POSTAGEM,




5º Para Terminar é só selecionar a opção VISUALIZAR POSTAGEM e confira sua postagem!


Tutorial elaborado pela formadora Kelly para o Proinfo de Piraju.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O computador vai substituir o professor?

O diálogo que vou propor nesta coluna é sobre a escola. Acho que precisamos conversar sobre isso. A Internet está trazendo consigo um novo modelo de educação, uma forma diferente de aprendizagem, e precisamos entendê-lo, apropriar-nos disso, ser protagonistas da mudança.
Precisamos conversar principalmente porque a existência dessa grande rede nos faz pensar na escola que temos, ainda tão fechada, limitada, desconectada do mundo, da vida do aluno; ainda tão distante da realidade de imagens, sons, cores e palavras em hipermídia que constitui a nossa vida hoje.
Precisamos conversar sobre nossos sonhos para a escola, pois, se vocês não sabem, há séculos nós, pedagogos, acumulamos sonhos sobre a sala de aula. Ivan Illich sonhava com uma educação que não fosse limitada às instituições, que formalizam tudo. Jean-Jacques Rousseau pensava numa escola que não corrompesse o homem, deixando simplesmente vir à tona o que temos de melhor. Jean Piaget queria que os níveis mentais fossem respeitados, sem pular etapas, para que não tivéssemos que aprender aos saltos, ou decorar o que não entendemos. Freinet sonhava com uma escola que permitisse o prazer, a aprendizagem agradável e divertida.
Paulo Freire sonhava com um lugar em que o saber do aluno fosse valorizado, onde a relação vivida nas aulas fosse o ponto de partida para uma grande transformação do mundo. Goleman escreve sobre uma escola que permita desenvolver o lado emocional, que tenha espaço para as artes, a música, as coisas que, enfim, nos fazem mais humanos.
Mas não soubemos concretizar muitos desses sonhos. Talvez ainda não tivemos tempo, porque era preciso primeiro preparar aulas, corrigir provas, anotar no quadro e nos cadernos tantas e tantas explicações.
De repente a tecnologia entra na escola e nos obriga a recuperar tudo isso. A presença da máquina leva todo professor a se perguntar: como é a minha aula? Do que decorre: será que o professor vai ser substituído pelo computador? E sabemos que a resposta é sim, não temos a menor dúvida.
Explico: é que o pior de nós vai ser substituído.
A nossa pior aula, o lado repetitivo, burocrático e por vezes até acomodado da escola, esse vamos deixar para o computador. Ele saberá transformar nossas exposições maçantes em aulas multimídia interativas, em hipertextos fascinantes, em telas coloridas e interfaces amigáveis preparadas para a construção do saber. Então poderemos, finalmente, ficar com a melhor parte, aquela para a qual não nos sobrava tempo, porque pensávamos que devíamos transmitir conhecimentos.
Vamos receber de herança os sonhos de todas as outras gerações, redimi-las realizando tudo o que não puderam conhecer. Agora sim, está em nossas mãos a derrubada dos muros para fazer conexões com o mundo, a criação do espaço para a arte e a poesia, o tempo para o diálogo amigo, o trabalho cooperativo, a discussão coletiva, a partilha dos sentidos. Está em nossas mãos a construção de uma escola mais feliz, feita por mestres e alunos que saibam, juntos, propor links e janelas para a sala de aula, onde aprender não seja uma tarefa árdua e penosa, mas sim uma aventura.
Então será preciso que cada mestre se despeça da figura de professor transmissor de conteúdos que há em si mesmo, e que os alunos abandonem seu papel de receptores passivos. Isso é o pior de todos nós, não nos daremos mais a conhecer assim.
Vamos tentar construir juntos algo novo. É claro que nós, professores, vamos precisar deajuda: os alunos saberão nos dizer como fazer. Será que eles aceitam ser nossos mestres?
Acho que sim, é só por este próximo milênio. Nessa nova sala de aula, na verdade todos serão mestres.
E, curiosamente, a gente vai aprender como nunca. 


RAMAL, Andrea Cecília.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Tarefa Unidade 4



O vídeo aborda o tema direitos autorais. Após assisti lo, elabore um texto respondendo as seguintes perguntas:

Qual a sua opinião sobre a publicação de livros na internet?
Até que ponto o autor está sendo prejudicado ou homenageado?
Você já utilizou um livro publicado na internet?

Lembre - se que sua tarefa deve ser postada no seu blog, deixe um comentário aqui avisando que já fez a tarefa.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Tarefa Unidade 3: Blogs

Assistam esse vídeo que enriquece a aula passada sobre o uso dos blogs nas escolas:




Aqueles que ainda não deixaram o endereço do seu blog, deixem nos comentários dessa postagem para que possamos colocar seu blog na lista ai do lado.
Vamos a tarefa dessa semana: A ideia também é de podermos conhecer um pouco melhor sobre o blog e seu(a) autor(a). Faça uma postagem no seu blog respondendo as perguntas abaixo, quem já mexeu em seu blog e já consegue postar imagens coloque a figura abaixo junto com a postagem. O importante é que todos tentem, quem por qualquer motivo mesmo tentando não conseguir, não se preocupe que resolvemos na próxima aula, ou entre em contato com sua formadora, quem já for fazendo as postagens em seu blog, deixe aqui nos comentários dessa postagem uma mensagem avisando, ok?

Siga os passos abaixo:
1- Clique com o botão direito do mouse em cima da figura do selo e salve imagem como no seu computador, lembre se de que tem que salvar num lugar que você encontre facilmente depois;
2 - Vá para seu blog, faça o login com seu email e senha do gmail;
3- clique em nova postagem ou nova mensagem;
4- Digite o nome dessa postagem: Selo e tarefa
5 - Na postagem comece colocando a imagem;
5- Selecione as perguntas abaixo com o botão direito do mouse vá em copiar, vá para seu blog e com o botão direito vá em colar;
6- Completar as  frases:
a) Eu já …………

b) Eu nunca ………….

c) Eu sei …………

d) Eu quero ……….

e) Eu sonho ……….



IMPORTANTE: Não esqueça de avisar aqui, assim que fizer sua postagem em seu blog.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Como criar um Blog


Aprenda a criar a sua conta no blogger

Para se criar um “blogger” gratuito (blogspot) é necessário, antes de mais, ter uma noção de que criar um blog gratuito tem vantagens e desvantagens.
Ter uma conta de email previamente registada, é a primeira tarefa a fazer antes de pensar em criar um blogger ou qualquer registo numa outra plataforma de blog gratuito. Sem um endereço de email não é possível fazer o registo e todo o processo de criação da conta no blogger. Para começar a criar um Blogger é necessário aceder ao site do Blogger através da hiperligação www.blogger.com. Depois de aceder à página inicial do Blogger é preciso ter em mente 3 passos essenciais que nos vão guiar em todo este processo inicial.

Em 3 passos simples, para criar uma conta no blogger é necessário

  • Criar um registo
  • Criar um nome para o blog
  • Escolher um modelo para o Blog (layout)

Mão Criar um Blogger passo a passo – registo da conta

1º Passo
Aceder ao site da Blogger através da hiperligação www.blogger.com.
2º Passo
Fazer a opção do idioma que pretende que tenha a estrutura do seu blog gratuito.
Blogger criar conta
3º Passo
Clicar em “CRIAR UM BLOG” e aparecerá o seguinte formulário de registo da conta para criar o blogger com 9 tarefas a executar:
Registo de conta formulário
  1. Digitar o endereço de email (já existente) para que seja possivel criar a conta blogger
  2. Reescrever o mesmo endereço de email
  3. Escrever uma palavra-passe para aceder à conta grátis do blogger, mínimo de 8 caracteres
  4. Reescrever a palavra passe
  5. Digitar um nome/assinatura que se pretende que seja mostrado como assinatura de cada artigo do Blog
  6. Escrever a data de nascimento DD/MM/AAAA
  7. Digitar o código de segurança que apareçe na imagem
  8. Validar os termos e condições
  9. Clicar em continuar para validar o registo para Criar o Blogger
4º Passo
Depois de preenchido o formulário de registo do Blog gratuito e de clicar em continuar na página do formulário de registo, surge um novo formulário para atribuir um Título e nome ao blog. Este formulário dispõe de 5 tarefas:
Atribuir um nome ao blog
  1. Dar um título ao blogger que se quer criar
  2. Atribuir um nome para o endereço do Blog, por exemplo “CRIARUMBLOGBLOGSPOT”. O endereço final será www.criarumblogblogspot.blogspot.com (url-hiperligação)
  3. Verificar se o nome que queremos atribuir é um nome disponível, caso esteja disponível aparece a verde “este endereço de Blog está disponível
  4. Digitar o código de segurança que apareçe na imagem
  5. Clicar em continuar para validar o registo para Criar o Blogger
5º Passo
Depois de atribuído o título e nome do Blog grátis é necessário seleccionar um esquema para a página (Layout), esta é uma opção muito pessoal e deve ser feita de acordo com o gosto pessoa e de acordo com o conteúdo do blog.
  1. Clicar no tema escolhido
  2. Escolher a opção “CONTINUAR” para concluir todo o processo para criar um Blogger.
Escolher um layout blogger
6º Passo
Depois de concluído todo o processo para criar o Blogger e de validar o layout pretendido (tema de fundo), acedemos a uma página a confirmar que “O SEU BLOG FOI CRIADO!” e para que possamos passar à fase seguinte, e começar a Bloggar devemos clicar em “COMEÇAR O BLOGUE
Começar a Blogar
Como se pode verificar, criar um blogger e fazer um registo de conta é um procedimento muito simples e fácil de executar. Depois de concluído este processo de iniciação está tudo pronto para se iniciar a publicar artigos no blogger e podemos também alterar as configurações da template (layout), a fonte e cores do texto.

Retirado Daqui

Unidade 3 - BLOGS: O QUÊ? PARA QUÊ? COMO?


Nesta unidade, como falamos anteriormente, vamos trabalhar com blogs. Essa ferramenta, que nos permite publicar conteúdos na Internet, se tornou muito popular por não demandar, para sua criação e utilização, conhecimentos especializados em informática, inclusive porque podemos fazer tudo isso de forma gratuita. Com ela podemos ter nossa página na Internet, editando-a com muita facilidade.
Blogs têm sido amplamente empregados na condição de diários digitais, na publicação de notícias e de outros gêneros textuais. Dessa forma, os blogs e Fotologs (diários de fotos na web) permitem a qualquer pessoa que se prontifique a mergulhar nos recursos oferecidos pela Internet tornar-se um(a) autor(a).
Nesta Unidade você vai visitar este mundo dos blogs, vai compreender porque eles estão sendo tão importantes na vida de muitos profissionais liberais, entre eles muito professores, jornalistas etc. Essa ferramenta é muito utilizada na organização de muitas comunidades e grupos de ativistas de vários setores. Vamos conferir como é fácil criar o seu próprio blog. Além disso, vamos aprender a usar os blogs, neles publicando e interagindo.

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
„.Reconhecer as principais características dos blogs;
„.Construir um repertório inicial sobre as possibilidades de escrita digital nos blogs;
„.Realizar o processo minimamente necessário para criação de um blog, percebendo algumas das suas possibilidades de ajustes e configurações;
„.Refletir sobre o papel dos blogs, a aprendizagem e a comunicação;
„.Compreender o papel dos blogs na comunicação da era digital.

Introdução
Os blogs são sistemas de publicação na web. A palavra tem sua origem da abreviação de weblog: web (teia, designa o ambiente de páginas de hipertexto na Internet) e log (diário) – diário na Web.
Em uma primeira análise, pode causar um certo estranhamento o fato de alguém desejar publicar seu diário na Internet, visto que esse tipo de produção costumava ser secreta, de forma a resguardar a vida particular. O que motivaria uma pessoa a compartilhar a intimidade abertamente com desconhecidos? E na Internet! Logo de saída, para o mundo todo!
O depoimento de uma blogueira (como são conhecidos os usuários dos blogs), expresso no livro “Blog: Comunicação e escrita íntima na internet”, de Denise Schittine, nos ajuda a esclarecer as razões que justificam a popularidade dos blogs:
Como definir o diário? [...] em primeiro lugar, um diário se escreve ao sabor de tempo, é muito diferente das autobiografias, memórias e outros parentes próximos do gênero. O diário é observado dia a dia, mais ou menos escrupulosamente, mas é sempre uma espécie de representação ao vivo da vida.
Ter um diário íntimo também é algo difícil. É uma atividade que exige uma certa disciplina, que ordena a vida [...].
Pessoalmente o que me anima é uma personalidade que eu classificaria como “arquivista” e de colecionadora. Ter um diário íntimo é uma maneira de colecionar os dias...
Colocar-se no papel cotidianamente é também uma nova maneira de se desnudar e de decifrar o próprio interior sem ter que pagar uma terapia [...]
Alguns relêem seus diários e se surpreendem com o que escreveram. Outros não compreendem mais nada. [...] Um diário é uma encenação, uma representação de si. Nós somos a personagem principal de nosso diário. Nós temos às vezes a tendência a escrever as coisas não como elas são, mas como deveriam ser. Escreve-se para embelezar ou dramatizar a vida, para lhe dar um sabor novo. O diário é, muitas vezes, um dos últimos refúgios do sonho. (SCHITTINE, 2004, p. 15).
Esse depoimento apresenta motivações bastante abrangentes. Em primeiro lugar, é clara a função do registro em um blog como uma forma de memória externa, que auxilia o autor a refletir sobre sua própria vida, a repensar-se e a melhor compreender-se. Mas, e por que o desejo de publicação? A autora trabalha a hipótese da sensação de imortalidade.
Historicamente, a escrita se estruturou como uma possibilidade de registro de informações para as novas gerações, ou seja, uma forma de deixar um legado, de não ser esquecido. Assim, ao publicar textos na Internet, qualquer pessoa pode vivenciar a experiência de fama e “imortalização”.
Mas, qual a relação desses aspectos com a educação? Vamos, antes de começar a navegar e a conhecer bons blogs, tentar compreender as razões que estão levando diversos educadores a se apropriarem dessa ferramenta como mais um recurso pedagógico.
Comecemos com o relato de uma educadora, Nize Maria Campos Pellanda, que usa os blogs em um projeto educativo com jovens do meio rural:
Os jovens, então, vão escrevendo suas autonarrativas nos seus blogs. No início do projeto essas narrativas eram muito pobres, porque reduzidas a clichês muito simples do tipo: meu nome é fulano de tal, moro na cidade tal, gosto de festas e de música. As reflexões sobre si estavam completamente ausentes. Além disso, as sentenças careciam de estrutura. Muitas vezes não havia pontuações e as frases emendavam uma na outra. Os erros ortográficos eram a regra.
Com o desenvolvimento do projeto, eles vão se colocando mais nos textos e trazendo outros fatos do cotidiano sobre os quais vão tomando posição. Começam a emergir idéias sobre valores, sobre os próprios atos e opiniões sobre os outros. As frases vão ficando mais estruturadas e diminuem os erros ortográficos, pois eles, ao relerem seus textos, fazem algum tipo de estranhamento do tipo: será que é assim mesmo que se escreve tal palavra? Perguntam para os facilitadores que não respondem diretamente mas sugerem que procurem dicionários on-line. (PELLANDA, 2006, p. 82).
Esse depoimento lembra-nos Paulo Freire, quando ele nos dizia que só é alfabetizado aquele que é capaz de escrever a sua própria história: “Talvez seja este o sentido mais exato da alfabetização: aprender a escrever a sua vida como autor e como testemunha da história, isto é, biografar-se, existencializar-se, historicizar-se.” (FREIRE; GUIMARÃES, 1987, p. 10).
Por que esta ênfase na escrita? Porque a compreensão e o domínio de uma linguagem não se adquirem apenas com as atividades de leitura, são necessárias também as de autoria. O nível de consciência que se atinge quando se está realizando uma atividade criativa é muito maior do que quando estamos apenas numa atitude receptiva. Essa consciência é um dos componentes mais importantes do desenvolvimento do processo cognitivo: a metacognição. Realizando atividades simples não chegamos a nos dar conta
dos nossos próprios processos de pensamento, só tarefas mais complexas exigem que reflitamos a respeito de como as estamos realizando.
Mas, a possibilidade da publicação não é o único aspecto diferente nos blogs (diários virtuais). A denominação “diário virtual” é incompleta para abarcar todas as possibilidades e a diversidade de uso desse recurso. Observe com cuidado todas estas possibilidades na visita guiada a bons blogs que lhe oferecemos a seguir.
Agora que já entendemos o que é um blog e que já temos uma ideia do seu potencial educativo, precisamos entender que esta ferramenta revolucionou a comunicação na Internet.
Um dos aspectos revolucionários desta ferramenta advém da facilidade técnica em se lidar com ela. A criação e uso de um blog é muito simples. Em poucos passos é possível criar um blog e iniciar a publicação na Internet. Então, antes de analisarmos mais atentamente por que os blogs são tão revolucionários assim, vamos verificar se é tão fácil mesmo criar um, criando-o.
Assim que terminar de criar o blog, você já é convidado(a) a começar a usá-lo. Você já pode visualizá-lo. Quando “sair do forno”, ele ainda é só uma estrutura pronta para receber os conteúdos que você postará.
Desta forma, após terminar a criação, siga o botão “começar a usar o seu blog” mostrado na figura a seguir. Você terá acesso ao painel de controle do bloguer (blogueiro).
O conteúdo de um blog é estruturado a partir das postagens que você for realizando.
Cada postagem constitui um post. O post é a unidade básica do conteúdo do blog. Cada post pode estar ou não disponível para comentários, pode ser reeditado, pode ter nele incluídos texto, imagens, vídeos e links para outras páginas da web.

A questão da interatividade nos blogs
Outra característica fundamental dos blogs é a interatividade, definida pela comunicação que se dá entre o autor e seus leitores, levando muitas vezes a um processo cooperativo para melhorar o conteúdo do blog. O uso de enunciados interrogativos também explicita um convite aberto à participação do leitor na discussão dos temas nos blogs. As ideias são divulgadas para que sejam lidas e discutidas com outras pessoas (visitantes do blog).
Outra característica importante nos textos veiculados nos blogs é a presença contínua de links que remetem ao endereço de e-mail do autor, a outros sites, onde as matérias originais mencionadas no blog estão disponibilizadas, como artigos, notícias, eventos, campanhas, vídeos e fotos. Um dos links funciona como um espaço para enviar comentários, que permite o contato de pensamentos e opiniões entre o leitor e o autor do blog.
Tais características são marcas que sinalizam a crença na necessidade da busca do “outro” em questões importantes para a construção do sujeito e para a atribuição de sentido às ideias e imagens, independente dos suportes materiais que se utilizem para a comunicação entre eles (KOMESU, 2004, p. 119).

Blogs: uma importante revolução Na escola
Estamos finalizando esta Unidade. Já aprendemos muito sobre blogs, mas há ainda outros aspectos que devemos compreender sobre a importância de usarmos os blogs na nossa ação pedagógica.
Temos de considerar que, com eles, promovemos a integração entre várias linguagens, pois além de escrever podemos postar arquivos de áudio, vídeo e fotos. Desbancamos assim a supremacia da linguagem textual frente às outras formas de linguagem. Temos que perder o medo das outras formas de expressão, afinal, estamos numa sociedade midiática.
Temos que ajudar as novas gerações a se moverem “entre a cultura da escola, a cultura da letra e da palavra, uma cultura de códigos lentos (verbais e textuais), e a cultura social, a cultura de fora, uma cultura de códigos muito mais rápidos (visuais e multimídia) [...]” (ALONSO, 2009).
E já que a nossa [...] é uma sociedade da imagem, uma concepção da educação inteligente e contemporânea, deveria recuperar essa peculiaridade da cultura brasileira e vivê-la como riqueza, não como carência [...] Educar no século XXI exige que trabalhemos a partir de múltiplas linguagens
(oral, escrita, visual, musical etc.) e formar leitores e autores em um mundo digital implica na necessidade de educar a partir da multiplicidade de linguagens e multialfabetismos. A escola deve incorporar essa cultura da imagem [...], deve recuperar essas outras formas culturais e trabalhá-las desde dentro. Não podemos continuar ignorando, rechaçando ou desprezando essas outras culturas e essas outras linguagens com as quais a infância e a adolescência chegam às escolas. (ALONSO, 2009).
Com base no texto de Alonso, podemos refletir sobre a importância de orientar os nossos jovens e as nossas crianças a buscar o sentido para o uso destas novas mídias. Dentro do mundo digital podemos dizer que nossas crianças sabem se mover, transitar e navegar neste mundo das novas mídias, mas não sabem aonde devem chegar, estão sem rumo.
Não sabem porque ainda são crianças, porque vivem o tempo próprio da transgressão, da rebeldia, porque conhecem a tecnologia, mas ainda não conhecem as pessoas, suas motivações, então não têm condições de fazer uso consciente desses recursos. Por isso precisam dos cuidados dos adultos. Já nós, os adultos, por desconhecermos os caminhos do uso das ferramentas, estamos nos negando a ajudá-los a encontrar o seu rumo.
Voltando ao fato de que o uso dos blogs como mídia comunicativa integra várias linguagens, analisamos também que este uso é um caminho simples para conseguirmos uma outra integração importante: a integração entre educação, comunicação e mídias. A escola já se furtou a preparar as crianças para a recepção crítica da televisão.

Nas comunicações e na sociedade em geral
Antes da invenção dos blogs, publicar na Internet exigia uma boa quantidade de conhecimentos técnicos. A facilidade que o blog nos oferece permite que cada um possa ser autor de conteúdo web, e possa ser potencialmente lido por todos os internautas. Segundo Hugh Hewitt, autor do livro “Entenda a Revolução que Vai Mudar Seu Mundo”, milhões de pessoas estão mudando seus hábitos no que diz respeito à aquisição de informação [...] Na blogosfera, há um mundo com uma platéia quase ilimitada. Trata-se de uma oportunidade extremamente econômica para se estabelecer uma marca e introduzir novos produtos. (HEWITT, 2007 apud CIA DOS LIVROS, 2009).
Se a Internet já havia trazido a possibilidade da interatividade entre escritor e leitor, os blogs multiplicaram os centros emissores de informação de um modo fantástico, sendo então um grande avanço em relação à unilateralidade da mídia tradicional. Eles estão obrigando todos os antigos meios de comunicação a se transformarem. Os índices de audiência da TV no horário nobre vêm caindo ano a ano, porque as pessoas cada vez mais estão conectadas à Internet e não à TV. O Brasil já é um dos campeões mundiais em tempo de navegação. E à medida que aumenta o acesso à banda larga e aos computadores conectados, essas mudanças vão se acentuar.
Vejamos ainda como ficaram estas mudanças no jornalismo:
Jornalista há mais de 20 anos, em abril passado Luiz Carlos Azenha rescindiu seu contrato com a Rede Globo e passou a se dedicar exclusivamente à Internet. Hoje mantém o site ‘Vi o mundo’,
com mais de 100 mil visitas mensais. ‘Estreei em 2003 e o blog foi crescendo nas indicações de leitores. Troquei a Globo pelo site porque acho que o futuro está na Internet’. Para ele, os blogs e sites podem dispor da mesma credibilidade dos meios tradicionais: ‘como é que você sabe que o que vem escrito no jornal é verdade? A mídia corporativa realiza um trabalho contínuo de autopromoção, como se detivesse o monopólio da verdade. Porém, essa credibilidade vem sendo questionada com a disseminação de todas as notícias e opiniões que essa grande mídia esconde. Eu sempre pergunto: o que é que não saiu no telejornal? É tão importante quanto o que saiu. (ANDRADE, 2007).
Leia: Blog Diário , vamos discutir sobre o texto.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tarefa da Unidade 2

Assista os vídeos abaixo:










Esses dois vídeos tratam do tema "Segurança na Internet", abordam  riscos diferentes, mas que existem e que colocam em risco nossa segurança.
Após assistir os vídeos responda:


- Qual deve ser a postura do professor em relação a esses problemas e seus alunos? Você acha importante que o professor alerte-os  sobre esses riscos? Por que?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Unidade 2 - Navegação, pesquisa na internet e segurança na rede


Objetivos desta Unidade de Estudo e Prática

„.Compreender a estrutura do conteúdo web, habilitando-se a navegar pela Internet usando um software de navegação;
„.Refletir sobre a importância da navegação na Internet na sua vida pessoal e profissional, identificando a importância de orientar seus alunos sobre como buscar informações na web, como atribuir-lhes crédito e como julgar-lhes a relevância;
„.Identificar alguns procedimentos iniciais de segurança na web;
„.Utilizar recursos básicos e simples para realizar pesquisa na Internet, compreendendo como alguns dos principais mecanismos de busca são estruturados;
„.Familiarizar-se com a interface do editor de texto do BrOffice, compreendendo a sua organização e usando os seus recursos mais simples de formatação e edição.


2 - NAVEGAÇÃO, PESQUISA NA INTERNET E SEGURANÇA NA REDE

A Internet funciona como um oceano pelo qual a informação contida em texto, som e imagem pode ser navegada, ou melhor, acessada em qualquer computador conectado a essa rede. É por essa razão que dizemos que navegamos na Internet.
A Internet é, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de disseminação e divulgação mundial da informação e um meio para colaboração e interação entre indivíduos, independentemente de sua localização geográfica.
Como era o mundo antes da Internet? Ainda nos lembramos disto. Hoje em dia, mesmo os que não usam a Internet estão sofrendo os seus efeitos, talvez mesmo sem perceber.
Note que mesmo a grande crise da economia, a que fomos lançados no final do ano de 2008, não teria acontecido se a Internet não estivesse sendo usada como suporte para as operações do sistema financeiro global. Por isso, é importante pensarmos um pouco neste mundo com e sem Internet. Mas, vamos mais longe: como era o mundo sem a escrita, o mundo das narrativas orais?
Apresentaremos a seguir uma breve síntese do texto de Andrea Cecília Ramal (2000). O texto vai nos ajudar a compreender melhor o papel da Internet na escola. Segundo essa autora, no mundo antes da escrita, quando apenas havia a oralidade, “o saber e a inteligência praticamente se identificavam com a memória, em especial a auditiva; o mito funcionava como estratégia para garantir a preservação de crenças e valores” (RAMAL, 2000, p. 1). Era um mundo onde o conhecimento dependia dos sujeitos (subjetivo).
A escrita nos objetivou. Com a escrita, o conhecimento deixou de depender da memória dos sujeitos e se distanciou das suas experiências. A escrita nos ajudou, assim, “a tecer, linha após linha, as páginas da História [...] A memória de uma cultura já não cabe apenas no conto: ela é constituída de documentos, vestígios, registros históricos, datas e arquivos. Tudo passa a ser inscrito numa cronologia.” (RAMAL, 2000, p. 1). O livro ou o texto prescindem dos sujeitos, como mediadores ou intérpretes. O livro quer falar por si
mesmo. Percebemos isso perfeitamente na relação da escola com o livro: “cabe ao alunoleitor
descobrir ‘o que o autor quis dizer’, evitando a recriação, entendida como desvio do sentido original e ‘puro’”. (RAMAL, 2000, p. 2). Sendo assim, a nossa escola, que é toda baseada na escrita, está confinada a buscar o sentido para os textos que, a cada momento, lhe dão suporte. E, assim como a leitura se dá numa única direção linear, o significado do texto também é pressuposto como único.
Ramal (2000) nos chama à atenção também para o fato de que as novas formas de leitura e escrita que o hipertexto da Internet possibilita servem como mediação para atingirmos novas formas de pensar e aprender.
Isto porque não só temos múltiplas possibilidades para direcionarmos nossa leitura, mas também porque cada página é escrita por várias pessoas (artistas, designers, autores etc.) e porque muitas delas estão abertas para que possamos também vir a ser seus autores e negociadores de sentido numa construção coletiva (sujeito coletivo).
 Na hierarquia interna do texto, através do papel de destaque que as imagens e o som assumem. Imagem e som ganham o status de ‘linguagem’ e, portanto, invadem o espaço do significante escrito para tornar-se, também elas, novos textos, concebidos com diferentes modelos e igualmente relevantes para a comunicação social. A imagem disponibilizada na Internet e acessada pelo aluno passa a ser também mediadora para o conhecimento do mundo. (RAMAL, 2000, p. 6-7)
Há um aspecto pelo qual a autora destaca e analisa que, do livro de rolo - que não permitia ler, comparar e fazer anotações ao mesmo tempo, já que o leitor devia segurá-lo com ambas as mãos para poder correr o texto - ao livro encadernado, que permite virar as páginas, mas sempre em sequência, uma após outra (e nunca uma e outra), passamos a um texto totalmente maleável... Essa maleabilidade traz a reflexão sobre o digital – trata se de outro tipo de materialidade. Muda a relação com o objeto: o texto não é mais algo palpável, mas feito de bites que ocupam um espaço difícil de definir ou imaginar.
Ramal (2000, p. 7) termina seu texto nos chamando para a seguinte reflexão: “o que muda na alfabetização, no letramento, nos processos educacionais de internalização das formas comunicacionais nesta cultura digital? Parece-me que as rupturas são tão radicais que exigirão um repensar de alguns dos elementos básicos da escola”.
A autora, citando apenas alguns deles, nos pede pra rever desde os nossos referenciais teóricos até nossos currículos com sua linearidade. Os conteúdos não poderão mais ser percorridos como as páginas de um livro. A autora alerta também que inclusive as relações de poder dentro da escola estão sendo reconstruídas, pois pela primeira vez na história, a tecnologia da dominação é mais conhecida pelo ‘dominado’. Em outros termos: até hoje o professor trazia o saber, a norma culta, a escrita ‘correta’, para os não-letrados [...] Hoje, ocorre um paradoxo: aquele a ser educado é o que melhor domina os instrumentos simbólicos do poder, o aparato de maior prestígio: as tecnologias. (RAMAL, 2000, p. 8).
Por fim, temos a sinalização de que precisamos reinventar a nossa profissão e nosso papel como educadores. A autora nos dá boas dicas de como fazer isso a partir da construção de uma pedagogia intercultural. Nessa pedagogia, a escola da cibercultura pode tornar-se o espaço de todas as vozes, todas as falas e todos os
textos. O desafio mais instigante é o do professor, que pode finalmente reinventar-se como alguém que vem dialogar e criar as condições necessárias para que todas as vozes sejam ouvidas e cresçam juntas. (RAMAL, 2000, p. 9).
Vamos agora então navegar na Internet. Enquanto navega, nós lhe convidamos a já ir pensando e refletindo sobre tudo isto que foi dito no texto “Para Refletir”.

Vamos navegar?
Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de uma página para outra, seguindo links. Na Internet, há milhões de websites disponíveis (esse número cresce diariamente) e, às vezes, perde-se tempo precioso procurando pelo site mais completo, pela informação mais bem elaborada. Você já navegou pela Internet? Caso tenha navegado, registre no seu Memorial as dificuldades e desafios enfrentados. E nos casos negativos,
registre os motivos da dificuldade de acesso e que impressões você tinha sobre como deveria ser a experiência de navegar na Internet.
Neste Curso, vamos utilizar o software Firefox para navegar pela Internet. No Linux Educacional 3.0 está disponível um outro navegador chamado Iceweasel. Preferimos utilizar o Firefox, pelo fato de que o Iceweasel é um navegador exclusivamente destinado às distribuições Linux baseadas no Debian (base do Linux Educacional). Também porque os navegadores são todos bastante semelhantes no nosso nível de utilização. O Firefox tem versões para outros sistemas operacionais, sendo atualmente um dos navegadores mais
usados no mundo.
Para ter acesso ao aplicativo Firefox, você pode clicar no ícone (duplo click) no desktop da sua máquina
ou através do menu Iniciar.
Podemos imaginar que cada site é um lugar numa cidade, e para encontrá-lo, assim como nestas, temos uma organização padrão que inclui bairros, ruas etc.
Na Internet a localização de um conteúdo também segue um determinado padrão. Precisamos conhecê-lo. Mas, antes, vamos navegar um pouco, depois vamos tratar mais diretamente desta questão do padrão dos endereços das páginas. Por enquanto, observe livremente os vários endereços que vamos visitar, tentando abstrair o seu padrão. Vamos começar tomando como exemplo um conteúdo que está localizado na página do Ministério de Educação. Este é um lugar importante para nós na web. Então, vamos lá.

Lendo um endereço web
Para compreender o padrão dos endereços na web, vamos retomar alguns dos endereços visitados:
<http://www.mec.gov.br>
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br>
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp>
<http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php>
Olhando os quatro, assim juntos, fica fácil perceber que há um padrão. Vamos tomar o mais extenso dos endereços acima para examinar melhor. Podemos nele distinguir alguns elementos. Indicamos na figura ab seguir o significado de cada um deles:
http:// – é um elemento obrigatório na formação do endereço. Esse conjunto de letras indica o protocolo de identificação para transferência de documentos na Internet; a sigla http indica que estamos buscando um documento no formato de hipertexto; www.dominiopublico.gov.br – o segundo elemento do endereço, também obrigatório, é a sua parte principal. Indica o domínio onde este conteúdo deve ser localizado. Este domínio
aponta uma rota para busca na rede Internet, ou seja, aponta para um ou mais computadores onde ele poderá ser encontrado. É formado de partes separadas por pontos. Observando-o melhor podemos compreender qual a origem institucional deste domínio; www – indica que o endereço está na World Wide Web (muitos endereços já prescindem do uso desta sigla); mec – é o nome principal do domínio do site; gov - é o código para sites de instituições governamentais; br – é o código para sites registrados no Brasil.
OBS.: Os sites registrados em outros países terão outras terminações (pt – Portugal, ar – Argentina etc.). Os Estados Unidos organizaram a Internet, por isso é o único País que não usa sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.
Muitos endereços terminam logo após o código identificador do País, neste caso estaremos acessando a página principal, a porta de entrada daquele site. O exemplo que destacamos apresenta após esse código:
/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Aqui, na primeira parte (/pesquisa), está indicada uma pasta ou local específico já interno ao disco rígido do computador que hospeda a página; a segunda parte localiza um arquivo específico chamado  “PesquisaObraForm.jsp”

 Compreendendo um pouco mais sobre a Rede.
Cada endereço na Internet é também chamado de URL, sigla que significa Uniform Resource Locator. É a forma padrão de especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um servidor da Internet. Seria legal também falarmos sobre o que é um servidor da Internet.
Quando estamos usando rede de computadores, podemos entender que requisitamos serviços do mesmo modo que fazemos em um guichê de uma repartição. O acesso a uma página, a pesquisa por um conteúdo, o envio de uma mensagem, a própria conexão à rede são tipos de serviços prestados. Por isso a metáfora da relação entre cliente/servidor foi transportada para a rede. Temos na Internet computadores que são clientes, ou seja, são aptos a requisitar serviços para outros computadores que são os fornecedores, ou servidores, destes mesmos serviços. Os computadores clientes ou servidores são fisicamente similares, os softwares ou programas que neles rodam é que são distintos. Quando um computador cliente recebe do seu usuário a instrução do pedido de um serviço, ele se comunica com um programa específico no computador servidor. Os servidores devem estar à espera dos pedidos, por isso ficam ininterruptamente on-line executando seus programas. O serviço, após ser executado pelo servidor, fornece uma resposta que é enviada pela rede para o computador cliente.
Vamos entender no nosso exemplo de navegação web: quando acionamos a tecla enter, após a digitação do endereço no nosso browser ou navegador, encaminhamos um pedido ao computador que responde pelo domínio especificado em nosso endereço, para que nos envie o conteúdo da página que solicitamos. O servidor então reconhece o pedido e envia essa informação para que a vejamos na tela do nosso computador.
Note que se este computador servidor estiver fisicamente localizado na Austrália ou aqui na sala ao lado, talvez nem notemos a diferença. Tudo vai depender da velocidade de transmissão e do tráfego da informação na rede.
É bom também entendermos um pouco como se dá esse tráfego na rede. Há vários computadores que ficam todo o tempo monitorando e direcionando os pacotes de informação que levam os pedidos e suas respostas para que cheguem aos endereços corretos (são como os funcionários de uma companhia de correios que ficam distribuindo e levando as cartas de um lado para outro). Mas, por onde viajam estas informações? Como um arquivo em tempo tão pequeno é transportado em tão grandes distâncias pelo mundo afora?
Ora, como não temos de saber como as várias centrais telefônicas estão interligadas para conversar por telefone com uma pessoa no Japão, também não é necessário saber como estão interligadas as diversas redes de computadores para usufruir dos serviços oferecidos por elas.
Em termos físicos, podemos utilizar fibra ótica, ondas de rádio, linhas telefônicas comuns e até satélite, sem nem saber disto. Entretanto, saber pelo menos como estão ligadas as instituições de seu próprio estado ou país é importante para que nos situemos no ambiente onde estamos trabalhando.” (FILIPPO; SZTAJNBERG, 1996, p. 13)
Dois sites importantes para nos ajudar a entender melhor as afirmações acima são:
„.O site da RNP (Rede Nacional de Pesquisa), que conecta todas as unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, as instituições federais de ensino superior e as agências do MEC e do MCT: <http://www.rnp.br>.
„.O site do Comitê Gestor da Internet no Brasil – entidade que congrega membros do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica, e é responsável pelas decisões envolvendo a implantação, administração e uso da rede Internet no País: <http://www.cgi.br>.
Para que você tenha uma visão geral do backbone (espinha dorsal) da RNP no Brasil, incluímos
a figura a seguir, disponível no endereço <http://www.rnp.br/backbone/index.php>.
Nessa figura vemos as principais conexões ou vias de tráfego de informação. Em cada estado esta rede tem um outro nível de capilaridade, conectando ainda muitos outros pontos.

Pesquisar na Internet
Até aqui vimos como a Internet vem influenciando a maneira das pessoas trocarem informações, conversar, comunicar, buscar informação etc. De forma semelhante à criação da imprensa por Gutemberg, a Internet causou uma revolução em nossa sociedade.
Telégrafo, rádio, telefone, televisão, todas essas tecnologias contribuíram para tornar a transmissão da informação e a comunicação mais rápidas, mas é a Internet que vem roubando a cena quando os assuntos são referentes ao acesso rápido a qualquer tipo de informação e à velocidade da informação e comunicação.
Entretanto, os benefícios dependerão da qualidade de uso dessa tecnologia. É comum que iniciantes se sintam perdidos ao navegar no gigantesco “mar de informações” da Internet. Portanto, como educador(a), é importante você se apropriar dessas tecnologias para orientar os alunos crítica e criativamente, mas, sobretudo, para a seleção das  informações e para as possibilidades de interação, produção e publicação. Para tornar sua experiência agradável e produtiva, aproveite as orientações que apresentaremos nas
próximas seções!


Como achar qualquer informação nessa montanha de dados?
Conforme já mencionamos, a Internet é uma rede que conecta outras redes do mundo inteiro, ou seja, a quantidade de informações e recursos presentes nela tende ao infinito.
Compreendendo essa ideia, fica fácil entender por que são necessárias ferramentas que nos permitem localizar informações na Internet, certo?
Existem excelentes ferramentas de busca na Internet, como o Altavista (http://br.altavista.com), o AlltheWeb (http://www.alltheweb.com), o Yahoo (http://br.cade.yahoo.com), entre outras. No entanto, hoje, para muitos, sinônimo de pesquisar na Internet é Google (http://www.google.com.br). Nenhum dos outros sites de busca conseguiu ser tão eficiente quanto o Google.
Se a informação existe na Internet, sempre será possível encontrá-la com o Google, mesmo que o assunto seja complexo ou desconhecido. Para tanto, basta utilizar as opções corretas dentre as disponíveis para realizar a pesquisa.

Começando a pesquisar
Todas as ferramentas de busca se estruturam de forma bastante semelhante. Veja como é simples pesquisar utilizando uma ferramenta de busca na Internet. Basta seguir alguns passos básicos:
1. Abra seu programa de navegação (dê dois cliques sobre o ícone do Firefox na tela inicial do seu computador);
2. Digite na linha de endereço: www.google.com.br
3. Clique no botão “IR” na barra de ferramentas do programa ou clique na tecla “enter” do teclado.
Você irá visualizar uma página com uma caixa de texto no centro da tela, em que irá digitar o que deseja buscar.
Imagine que precisamos fazer uma pesquisa sobre João Ubaldo Ribeiro. Experimente e veja os resultados. Espere alguns instantes; em seguida, é só passar o olho na página de resposta e clicar sobre os links e começar sua pesquisa.Em poucos segundos tivemos para a resposta de nossa pesquisa o resultado de 171.000 sites. E, se fizermos essa mesma pesquisa daqui a uma semana, encontraremos mais resultados ainda, pois há muitas pessoas produzindo conhecimento e divulgando-o na Internet.
Outro tipo de recurso que facilita a seleção de informações na Internet são os catálogos, também conhecidos como diretórios. Eles são úteis por terem sua organização por assunto ou área de conhecimento. Esta organização facilita a descoberta de sites de entidades quando conhecemos unicamente seu nome ou área de atuação, por exemplo, finanças, turismo, governo, entre outros.
Para qualificar suas buscas é importante, ainda, que você conheça outros recursos oferecidos por grande parte das ferramentas de busca, como a realização de pesquisas avançadas e a tradução de páginas.
Realizar uma pesquisa usando filtros de busca mais avançados é bastante simples. Basta clicar no botão “pesquisa avançada” e explorar as opções disponívei. Ao fazer a pesquisa simples para João Ubaldo Ribeiro, encontramos muitas páginas, como vimos. Mas, na imensa relação, note que as primeiras da lista realmente referenciam ao escritor João Ubaldo Ribeiro, no entanto, se buscarmos mais adiante na relação, vamos notar que foram listadas páginas que mostravam apenas uma ou duas destas palavras (João ou Ubaldo ou Ribeiro). A busca avançada nos dá a possibilidade de trazer apenas as páginas que realmente contenham a expressão completa “João Ubaldo Ribeiro”. Podemos ainda adicionar outros conjuntos de palavras que gostaríamos de ter na página. Por exemplo, se quiséssemos a biografia do escritor poderíamos digitar esta palavra na opção “com todas as palavras”.
Alguns sites de busca têm tradutores on-line agregados que possibilitam a leitura de páginas em outros idiomas. É um recurso com limites, pois a tradução das palavras é literal na maioria dos casos. O contexto em que as palavras aparecem não é considerado.
De qualquer forma, é certamente um recurso útil em alguns casos. No Google, sempre que uma busca trouxer páginas estrangeiras você poderá visualizar o link “Traduzir esta página” à direita do título em destaque.

Como guardar os endereços que mais me interessaram?
O recurso FAVORITOS dos navegadores é uma boa forma de se guardar os endereços de sites que você deseja consultar futuramente.
Você pode adicionar uma notícia que achou interessante, ou aquela matéria técnica que você não teve tempo de ler, mas gostaria de guardar o link. Você deve estar visualizando no navegador a página que deseja adicionar à sua lista de favoritos. Clique em favoritos, Adicionar página e  Concluir.

Segurança da informação e do computador:
Inicialmente, vamos abordar uma dimensão de risco bastante comentada entre os usuários de computador – os vírus. Você sabe o que é um vírus de computador?
Todas as atividades que realizamos em um computador dependem de um programa. O editor de textos, por exemplo, é um programa que transforma o computador numa poderosa máquina de escrever. Programas de correio eletrônico fazem com que o computador seja capaz de enviar e receber mensagens, usando a Internet.
Os vírus de computador também são programas, só que em vez de ajudar e facilitar o uso do computador, eles atrapalham – e muito!!!
Em diversos aspectos um vírus de computador se parece com um vírus biológico. Do mesmo modo que os vírus que infectam seres humanos e animais e se espalham nos seus corpos, os vírus de computador infectam programas, se espalham rapidamente e danificam o funcionamento das máquinas.
O computador pode pegar um vírus quando você faz download de um arquivo infectado da internet ou quando abre um arquivo de um disquete, de um memory card ou pen drive. Depois que o vírus estiver integrado aos arquivos do seu computador, poderá começar imediatamente a danificar ou destruir informações que você guardou nele. Outra possibilidade é que o vírus espere uma data para iniciar sua atividade, e aí destruir as informações que você tem no computador.
Cabe aqui tranquilizá-lo(a), dizendo que o sistema operacional Linux é bastante mais seguro. Ainda assim, você pode ter arquivos infectados que irão se manifestar caso sejam utilizados em outros computadores com sistemas operacionais mais vulneráveis, como o Windows. Desta forma, é importante que você também saiba se proteger dos vírus!
Como as vacinas que nos protegem contra vírus biológicos, os programas antivírus protegem os  computadores da ação de vírus e demais programas maliciosos conhecidos, e até de alguns desconhecidos. O antivírus é um programa que vasculha os arquivos dos computadores procurando vírus. Quando encontra, sugere o que devemos fazer para eliminar o problema e, se for possível, o que fazer para recuperar nossas
informações que tenham sido estragadas ou apagadas pelo invasor.

Segurança pessoal e de seus alunos
Em primeiro lugar, salientamos que a Internet é um espaço de grande liberdade de atuação, ou seja, qualquer pessoa pode divulgar praticamente qualquer conteúdo on-line.
Desta forma, ao navegar na Web, um dos cuidados mais simples e importantes que devemos ter é na observação da confiabilidade das informações que estamos acessando. Para isso, ao acessar um site, procure identificar:
·         quem são os autores da informação;
·         qual a formação, especialização, autoridade na área, das pessoas responsáveis pela página;
·         quando as informações foram publicadas e se estão atualizadas.
Outra dica, ainda acerca da confiabilidade das informações, se refere ao tipo de página acessada. Nesta Unidade, você aprendeu a identificar as URLs ou endereços dos sites na Internet, lembra? Ao navegar, fique atento aos endereços para analisar em que tipo de página você está. Esse conhecimento será útil por diversos motivos, por exemplo, para realizar uma pesquisa acadêmica é recomendável obter informações de instituições educacionais, governamentais, ou demais entidades reconhecidas na área de interesse.
A análise do endereço possibilita que você evite, ainda, problemas mais sérios como ser “fisgado” por páginas falsas, problema conhecido como phishing.
Outra dica referente à análise dos endereços das páginas é útil especialmente para operações mais arriscadas como compras online e acesso a bancos. O endereço deve começar com https://, onde o s antes do sinal de dois-pontos indica que o endereço em questão é de um site com conexão segura.
Outra dimensão de segurança bastante relevante, especialmente em relação aos seus alunos, se refere aos cuidados ao interagir com desconhecidos por meio de ferramentas de comunicação como e-mail, bate-papos (incluindo MSN, Skype, Google Talk, ICQ) e redes de relacionamentos (Orkut entre outras). Seguem algumas dicas:
  • Não receber arquivos enviados por desconhecidos;
  • Não divulgar informações pessoais, como endereço, telefone, local onde estuda, entre outras informações pessoais a pessoas desconhecidas;
  • Não fornecer informações sensíveis, tais como senhas ou números de cartões de crédito;

Concluindo
Nesta unidade, aprofundamos nossa discussão sobre a importância das tecnologias em nossas vidas e no trabalho da escola. Começamos a aventura de navegar pelos mares da Internet. Tivemos nosso primeiro contato com um navegador e com alguns portais.
Aprendemos mais possibilidades de pesquisa na Internet, além de termos conhecido uma coleção de links que podem nos ajudar nas nossas aulas. Aprendemos a guardá-los na pasta favoritos do nosso browser. Ganhamos mais autonomia ao usarmos o computador e a Internet, aprendendo sobre várias dicas de segurança. Avançamos mais um pouco nesta viagem pelo mundo digital.