terça-feira, 19 de outubro de 2010

Unidade 2 - Navegação, pesquisa na internet e segurança na rede


Objetivos desta Unidade de Estudo e Prática

„.Compreender a estrutura do conteúdo web, habilitando-se a navegar pela Internet usando um software de navegação;
„.Refletir sobre a importância da navegação na Internet na sua vida pessoal e profissional, identificando a importância de orientar seus alunos sobre como buscar informações na web, como atribuir-lhes crédito e como julgar-lhes a relevância;
„.Identificar alguns procedimentos iniciais de segurança na web;
„.Utilizar recursos básicos e simples para realizar pesquisa na Internet, compreendendo como alguns dos principais mecanismos de busca são estruturados;
„.Familiarizar-se com a interface do editor de texto do BrOffice, compreendendo a sua organização e usando os seus recursos mais simples de formatação e edição.


2 - NAVEGAÇÃO, PESQUISA NA INTERNET E SEGURANÇA NA REDE

A Internet funciona como um oceano pelo qual a informação contida em texto, som e imagem pode ser navegada, ou melhor, acessada em qualquer computador conectado a essa rede. É por essa razão que dizemos que navegamos na Internet.
A Internet é, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de disseminação e divulgação mundial da informação e um meio para colaboração e interação entre indivíduos, independentemente de sua localização geográfica.
Como era o mundo antes da Internet? Ainda nos lembramos disto. Hoje em dia, mesmo os que não usam a Internet estão sofrendo os seus efeitos, talvez mesmo sem perceber.
Note que mesmo a grande crise da economia, a que fomos lançados no final do ano de 2008, não teria acontecido se a Internet não estivesse sendo usada como suporte para as operações do sistema financeiro global. Por isso, é importante pensarmos um pouco neste mundo com e sem Internet. Mas, vamos mais longe: como era o mundo sem a escrita, o mundo das narrativas orais?
Apresentaremos a seguir uma breve síntese do texto de Andrea Cecília Ramal (2000). O texto vai nos ajudar a compreender melhor o papel da Internet na escola. Segundo essa autora, no mundo antes da escrita, quando apenas havia a oralidade, “o saber e a inteligência praticamente se identificavam com a memória, em especial a auditiva; o mito funcionava como estratégia para garantir a preservação de crenças e valores” (RAMAL, 2000, p. 1). Era um mundo onde o conhecimento dependia dos sujeitos (subjetivo).
A escrita nos objetivou. Com a escrita, o conhecimento deixou de depender da memória dos sujeitos e se distanciou das suas experiências. A escrita nos ajudou, assim, “a tecer, linha após linha, as páginas da História [...] A memória de uma cultura já não cabe apenas no conto: ela é constituída de documentos, vestígios, registros históricos, datas e arquivos. Tudo passa a ser inscrito numa cronologia.” (RAMAL, 2000, p. 1). O livro ou o texto prescindem dos sujeitos, como mediadores ou intérpretes. O livro quer falar por si
mesmo. Percebemos isso perfeitamente na relação da escola com o livro: “cabe ao alunoleitor
descobrir ‘o que o autor quis dizer’, evitando a recriação, entendida como desvio do sentido original e ‘puro’”. (RAMAL, 2000, p. 2). Sendo assim, a nossa escola, que é toda baseada na escrita, está confinada a buscar o sentido para os textos que, a cada momento, lhe dão suporte. E, assim como a leitura se dá numa única direção linear, o significado do texto também é pressuposto como único.
Ramal (2000) nos chama à atenção também para o fato de que as novas formas de leitura e escrita que o hipertexto da Internet possibilita servem como mediação para atingirmos novas formas de pensar e aprender.
Isto porque não só temos múltiplas possibilidades para direcionarmos nossa leitura, mas também porque cada página é escrita por várias pessoas (artistas, designers, autores etc.) e porque muitas delas estão abertas para que possamos também vir a ser seus autores e negociadores de sentido numa construção coletiva (sujeito coletivo).
 Na hierarquia interna do texto, através do papel de destaque que as imagens e o som assumem. Imagem e som ganham o status de ‘linguagem’ e, portanto, invadem o espaço do significante escrito para tornar-se, também elas, novos textos, concebidos com diferentes modelos e igualmente relevantes para a comunicação social. A imagem disponibilizada na Internet e acessada pelo aluno passa a ser também mediadora para o conhecimento do mundo. (RAMAL, 2000, p. 6-7)
Há um aspecto pelo qual a autora destaca e analisa que, do livro de rolo - que não permitia ler, comparar e fazer anotações ao mesmo tempo, já que o leitor devia segurá-lo com ambas as mãos para poder correr o texto - ao livro encadernado, que permite virar as páginas, mas sempre em sequência, uma após outra (e nunca uma e outra), passamos a um texto totalmente maleável... Essa maleabilidade traz a reflexão sobre o digital – trata se de outro tipo de materialidade. Muda a relação com o objeto: o texto não é mais algo palpável, mas feito de bites que ocupam um espaço difícil de definir ou imaginar.
Ramal (2000, p. 7) termina seu texto nos chamando para a seguinte reflexão: “o que muda na alfabetização, no letramento, nos processos educacionais de internalização das formas comunicacionais nesta cultura digital? Parece-me que as rupturas são tão radicais que exigirão um repensar de alguns dos elementos básicos da escola”.
A autora, citando apenas alguns deles, nos pede pra rever desde os nossos referenciais teóricos até nossos currículos com sua linearidade. Os conteúdos não poderão mais ser percorridos como as páginas de um livro. A autora alerta também que inclusive as relações de poder dentro da escola estão sendo reconstruídas, pois pela primeira vez na história, a tecnologia da dominação é mais conhecida pelo ‘dominado’. Em outros termos: até hoje o professor trazia o saber, a norma culta, a escrita ‘correta’, para os não-letrados [...] Hoje, ocorre um paradoxo: aquele a ser educado é o que melhor domina os instrumentos simbólicos do poder, o aparato de maior prestígio: as tecnologias. (RAMAL, 2000, p. 8).
Por fim, temos a sinalização de que precisamos reinventar a nossa profissão e nosso papel como educadores. A autora nos dá boas dicas de como fazer isso a partir da construção de uma pedagogia intercultural. Nessa pedagogia, a escola da cibercultura pode tornar-se o espaço de todas as vozes, todas as falas e todos os
textos. O desafio mais instigante é o do professor, que pode finalmente reinventar-se como alguém que vem dialogar e criar as condições necessárias para que todas as vozes sejam ouvidas e cresçam juntas. (RAMAL, 2000, p. 9).
Vamos agora então navegar na Internet. Enquanto navega, nós lhe convidamos a já ir pensando e refletindo sobre tudo isto que foi dito no texto “Para Refletir”.

Vamos navegar?
Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de uma página para outra, seguindo links. Na Internet, há milhões de websites disponíveis (esse número cresce diariamente) e, às vezes, perde-se tempo precioso procurando pelo site mais completo, pela informação mais bem elaborada. Você já navegou pela Internet? Caso tenha navegado, registre no seu Memorial as dificuldades e desafios enfrentados. E nos casos negativos,
registre os motivos da dificuldade de acesso e que impressões você tinha sobre como deveria ser a experiência de navegar na Internet.
Neste Curso, vamos utilizar o software Firefox para navegar pela Internet. No Linux Educacional 3.0 está disponível um outro navegador chamado Iceweasel. Preferimos utilizar o Firefox, pelo fato de que o Iceweasel é um navegador exclusivamente destinado às distribuições Linux baseadas no Debian (base do Linux Educacional). Também porque os navegadores são todos bastante semelhantes no nosso nível de utilização. O Firefox tem versões para outros sistemas operacionais, sendo atualmente um dos navegadores mais
usados no mundo.
Para ter acesso ao aplicativo Firefox, você pode clicar no ícone (duplo click) no desktop da sua máquina
ou através do menu Iniciar.
Podemos imaginar que cada site é um lugar numa cidade, e para encontrá-lo, assim como nestas, temos uma organização padrão que inclui bairros, ruas etc.
Na Internet a localização de um conteúdo também segue um determinado padrão. Precisamos conhecê-lo. Mas, antes, vamos navegar um pouco, depois vamos tratar mais diretamente desta questão do padrão dos endereços das páginas. Por enquanto, observe livremente os vários endereços que vamos visitar, tentando abstrair o seu padrão. Vamos começar tomando como exemplo um conteúdo que está localizado na página do Ministério de Educação. Este é um lugar importante para nós na web. Então, vamos lá.

Lendo um endereço web
Para compreender o padrão dos endereços na web, vamos retomar alguns dos endereços visitados:
<http://www.mec.gov.br>
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br>
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp>
<http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php>
Olhando os quatro, assim juntos, fica fácil perceber que há um padrão. Vamos tomar o mais extenso dos endereços acima para examinar melhor. Podemos nele distinguir alguns elementos. Indicamos na figura ab seguir o significado de cada um deles:
http:// – é um elemento obrigatório na formação do endereço. Esse conjunto de letras indica o protocolo de identificação para transferência de documentos na Internet; a sigla http indica que estamos buscando um documento no formato de hipertexto; www.dominiopublico.gov.br – o segundo elemento do endereço, também obrigatório, é a sua parte principal. Indica o domínio onde este conteúdo deve ser localizado. Este domínio
aponta uma rota para busca na rede Internet, ou seja, aponta para um ou mais computadores onde ele poderá ser encontrado. É formado de partes separadas por pontos. Observando-o melhor podemos compreender qual a origem institucional deste domínio; www – indica que o endereço está na World Wide Web (muitos endereços já prescindem do uso desta sigla); mec – é o nome principal do domínio do site; gov - é o código para sites de instituições governamentais; br – é o código para sites registrados no Brasil.
OBS.: Os sites registrados em outros países terão outras terminações (pt – Portugal, ar – Argentina etc.). Os Estados Unidos organizaram a Internet, por isso é o único País que não usa sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.
Muitos endereços terminam logo após o código identificador do País, neste caso estaremos acessando a página principal, a porta de entrada daquele site. O exemplo que destacamos apresenta após esse código:
/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Aqui, na primeira parte (/pesquisa), está indicada uma pasta ou local específico já interno ao disco rígido do computador que hospeda a página; a segunda parte localiza um arquivo específico chamado  “PesquisaObraForm.jsp”

 Compreendendo um pouco mais sobre a Rede.
Cada endereço na Internet é também chamado de URL, sigla que significa Uniform Resource Locator. É a forma padrão de especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um servidor da Internet. Seria legal também falarmos sobre o que é um servidor da Internet.
Quando estamos usando rede de computadores, podemos entender que requisitamos serviços do mesmo modo que fazemos em um guichê de uma repartição. O acesso a uma página, a pesquisa por um conteúdo, o envio de uma mensagem, a própria conexão à rede são tipos de serviços prestados. Por isso a metáfora da relação entre cliente/servidor foi transportada para a rede. Temos na Internet computadores que são clientes, ou seja, são aptos a requisitar serviços para outros computadores que são os fornecedores, ou servidores, destes mesmos serviços. Os computadores clientes ou servidores são fisicamente similares, os softwares ou programas que neles rodam é que são distintos. Quando um computador cliente recebe do seu usuário a instrução do pedido de um serviço, ele se comunica com um programa específico no computador servidor. Os servidores devem estar à espera dos pedidos, por isso ficam ininterruptamente on-line executando seus programas. O serviço, após ser executado pelo servidor, fornece uma resposta que é enviada pela rede para o computador cliente.
Vamos entender no nosso exemplo de navegação web: quando acionamos a tecla enter, após a digitação do endereço no nosso browser ou navegador, encaminhamos um pedido ao computador que responde pelo domínio especificado em nosso endereço, para que nos envie o conteúdo da página que solicitamos. O servidor então reconhece o pedido e envia essa informação para que a vejamos na tela do nosso computador.
Note que se este computador servidor estiver fisicamente localizado na Austrália ou aqui na sala ao lado, talvez nem notemos a diferença. Tudo vai depender da velocidade de transmissão e do tráfego da informação na rede.
É bom também entendermos um pouco como se dá esse tráfego na rede. Há vários computadores que ficam todo o tempo monitorando e direcionando os pacotes de informação que levam os pedidos e suas respostas para que cheguem aos endereços corretos (são como os funcionários de uma companhia de correios que ficam distribuindo e levando as cartas de um lado para outro). Mas, por onde viajam estas informações? Como um arquivo em tempo tão pequeno é transportado em tão grandes distâncias pelo mundo afora?
Ora, como não temos de saber como as várias centrais telefônicas estão interligadas para conversar por telefone com uma pessoa no Japão, também não é necessário saber como estão interligadas as diversas redes de computadores para usufruir dos serviços oferecidos por elas.
Em termos físicos, podemos utilizar fibra ótica, ondas de rádio, linhas telefônicas comuns e até satélite, sem nem saber disto. Entretanto, saber pelo menos como estão ligadas as instituições de seu próprio estado ou país é importante para que nos situemos no ambiente onde estamos trabalhando.” (FILIPPO; SZTAJNBERG, 1996, p. 13)
Dois sites importantes para nos ajudar a entender melhor as afirmações acima são:
„.O site da RNP (Rede Nacional de Pesquisa), que conecta todas as unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, as instituições federais de ensino superior e as agências do MEC e do MCT: <http://www.rnp.br>.
„.O site do Comitê Gestor da Internet no Brasil – entidade que congrega membros do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica, e é responsável pelas decisões envolvendo a implantação, administração e uso da rede Internet no País: <http://www.cgi.br>.
Para que você tenha uma visão geral do backbone (espinha dorsal) da RNP no Brasil, incluímos
a figura a seguir, disponível no endereço <http://www.rnp.br/backbone/index.php>.
Nessa figura vemos as principais conexões ou vias de tráfego de informação. Em cada estado esta rede tem um outro nível de capilaridade, conectando ainda muitos outros pontos.

Pesquisar na Internet
Até aqui vimos como a Internet vem influenciando a maneira das pessoas trocarem informações, conversar, comunicar, buscar informação etc. De forma semelhante à criação da imprensa por Gutemberg, a Internet causou uma revolução em nossa sociedade.
Telégrafo, rádio, telefone, televisão, todas essas tecnologias contribuíram para tornar a transmissão da informação e a comunicação mais rápidas, mas é a Internet que vem roubando a cena quando os assuntos são referentes ao acesso rápido a qualquer tipo de informação e à velocidade da informação e comunicação.
Entretanto, os benefícios dependerão da qualidade de uso dessa tecnologia. É comum que iniciantes se sintam perdidos ao navegar no gigantesco “mar de informações” da Internet. Portanto, como educador(a), é importante você se apropriar dessas tecnologias para orientar os alunos crítica e criativamente, mas, sobretudo, para a seleção das  informações e para as possibilidades de interação, produção e publicação. Para tornar sua experiência agradável e produtiva, aproveite as orientações que apresentaremos nas
próximas seções!


Como achar qualquer informação nessa montanha de dados?
Conforme já mencionamos, a Internet é uma rede que conecta outras redes do mundo inteiro, ou seja, a quantidade de informações e recursos presentes nela tende ao infinito.
Compreendendo essa ideia, fica fácil entender por que são necessárias ferramentas que nos permitem localizar informações na Internet, certo?
Existem excelentes ferramentas de busca na Internet, como o Altavista (http://br.altavista.com), o AlltheWeb (http://www.alltheweb.com), o Yahoo (http://br.cade.yahoo.com), entre outras. No entanto, hoje, para muitos, sinônimo de pesquisar na Internet é Google (http://www.google.com.br). Nenhum dos outros sites de busca conseguiu ser tão eficiente quanto o Google.
Se a informação existe na Internet, sempre será possível encontrá-la com o Google, mesmo que o assunto seja complexo ou desconhecido. Para tanto, basta utilizar as opções corretas dentre as disponíveis para realizar a pesquisa.

Começando a pesquisar
Todas as ferramentas de busca se estruturam de forma bastante semelhante. Veja como é simples pesquisar utilizando uma ferramenta de busca na Internet. Basta seguir alguns passos básicos:
1. Abra seu programa de navegação (dê dois cliques sobre o ícone do Firefox na tela inicial do seu computador);
2. Digite na linha de endereço: www.google.com.br
3. Clique no botão “IR” na barra de ferramentas do programa ou clique na tecla “enter” do teclado.
Você irá visualizar uma página com uma caixa de texto no centro da tela, em que irá digitar o que deseja buscar.
Imagine que precisamos fazer uma pesquisa sobre João Ubaldo Ribeiro. Experimente e veja os resultados. Espere alguns instantes; em seguida, é só passar o olho na página de resposta e clicar sobre os links e começar sua pesquisa.Em poucos segundos tivemos para a resposta de nossa pesquisa o resultado de 171.000 sites. E, se fizermos essa mesma pesquisa daqui a uma semana, encontraremos mais resultados ainda, pois há muitas pessoas produzindo conhecimento e divulgando-o na Internet.
Outro tipo de recurso que facilita a seleção de informações na Internet são os catálogos, também conhecidos como diretórios. Eles são úteis por terem sua organização por assunto ou área de conhecimento. Esta organização facilita a descoberta de sites de entidades quando conhecemos unicamente seu nome ou área de atuação, por exemplo, finanças, turismo, governo, entre outros.
Para qualificar suas buscas é importante, ainda, que você conheça outros recursos oferecidos por grande parte das ferramentas de busca, como a realização de pesquisas avançadas e a tradução de páginas.
Realizar uma pesquisa usando filtros de busca mais avançados é bastante simples. Basta clicar no botão “pesquisa avançada” e explorar as opções disponívei. Ao fazer a pesquisa simples para João Ubaldo Ribeiro, encontramos muitas páginas, como vimos. Mas, na imensa relação, note que as primeiras da lista realmente referenciam ao escritor João Ubaldo Ribeiro, no entanto, se buscarmos mais adiante na relação, vamos notar que foram listadas páginas que mostravam apenas uma ou duas destas palavras (João ou Ubaldo ou Ribeiro). A busca avançada nos dá a possibilidade de trazer apenas as páginas que realmente contenham a expressão completa “João Ubaldo Ribeiro”. Podemos ainda adicionar outros conjuntos de palavras que gostaríamos de ter na página. Por exemplo, se quiséssemos a biografia do escritor poderíamos digitar esta palavra na opção “com todas as palavras”.
Alguns sites de busca têm tradutores on-line agregados que possibilitam a leitura de páginas em outros idiomas. É um recurso com limites, pois a tradução das palavras é literal na maioria dos casos. O contexto em que as palavras aparecem não é considerado.
De qualquer forma, é certamente um recurso útil em alguns casos. No Google, sempre que uma busca trouxer páginas estrangeiras você poderá visualizar o link “Traduzir esta página” à direita do título em destaque.

Como guardar os endereços que mais me interessaram?
O recurso FAVORITOS dos navegadores é uma boa forma de se guardar os endereços de sites que você deseja consultar futuramente.
Você pode adicionar uma notícia que achou interessante, ou aquela matéria técnica que você não teve tempo de ler, mas gostaria de guardar o link. Você deve estar visualizando no navegador a página que deseja adicionar à sua lista de favoritos. Clique em favoritos, Adicionar página e  Concluir.

Segurança da informação e do computador:
Inicialmente, vamos abordar uma dimensão de risco bastante comentada entre os usuários de computador – os vírus. Você sabe o que é um vírus de computador?
Todas as atividades que realizamos em um computador dependem de um programa. O editor de textos, por exemplo, é um programa que transforma o computador numa poderosa máquina de escrever. Programas de correio eletrônico fazem com que o computador seja capaz de enviar e receber mensagens, usando a Internet.
Os vírus de computador também são programas, só que em vez de ajudar e facilitar o uso do computador, eles atrapalham – e muito!!!
Em diversos aspectos um vírus de computador se parece com um vírus biológico. Do mesmo modo que os vírus que infectam seres humanos e animais e se espalham nos seus corpos, os vírus de computador infectam programas, se espalham rapidamente e danificam o funcionamento das máquinas.
O computador pode pegar um vírus quando você faz download de um arquivo infectado da internet ou quando abre um arquivo de um disquete, de um memory card ou pen drive. Depois que o vírus estiver integrado aos arquivos do seu computador, poderá começar imediatamente a danificar ou destruir informações que você guardou nele. Outra possibilidade é que o vírus espere uma data para iniciar sua atividade, e aí destruir as informações que você tem no computador.
Cabe aqui tranquilizá-lo(a), dizendo que o sistema operacional Linux é bastante mais seguro. Ainda assim, você pode ter arquivos infectados que irão se manifestar caso sejam utilizados em outros computadores com sistemas operacionais mais vulneráveis, como o Windows. Desta forma, é importante que você também saiba se proteger dos vírus!
Como as vacinas que nos protegem contra vírus biológicos, os programas antivírus protegem os  computadores da ação de vírus e demais programas maliciosos conhecidos, e até de alguns desconhecidos. O antivírus é um programa que vasculha os arquivos dos computadores procurando vírus. Quando encontra, sugere o que devemos fazer para eliminar o problema e, se for possível, o que fazer para recuperar nossas
informações que tenham sido estragadas ou apagadas pelo invasor.

Segurança pessoal e de seus alunos
Em primeiro lugar, salientamos que a Internet é um espaço de grande liberdade de atuação, ou seja, qualquer pessoa pode divulgar praticamente qualquer conteúdo on-line.
Desta forma, ao navegar na Web, um dos cuidados mais simples e importantes que devemos ter é na observação da confiabilidade das informações que estamos acessando. Para isso, ao acessar um site, procure identificar:
·         quem são os autores da informação;
·         qual a formação, especialização, autoridade na área, das pessoas responsáveis pela página;
·         quando as informações foram publicadas e se estão atualizadas.
Outra dica, ainda acerca da confiabilidade das informações, se refere ao tipo de página acessada. Nesta Unidade, você aprendeu a identificar as URLs ou endereços dos sites na Internet, lembra? Ao navegar, fique atento aos endereços para analisar em que tipo de página você está. Esse conhecimento será útil por diversos motivos, por exemplo, para realizar uma pesquisa acadêmica é recomendável obter informações de instituições educacionais, governamentais, ou demais entidades reconhecidas na área de interesse.
A análise do endereço possibilita que você evite, ainda, problemas mais sérios como ser “fisgado” por páginas falsas, problema conhecido como phishing.
Outra dica referente à análise dos endereços das páginas é útil especialmente para operações mais arriscadas como compras online e acesso a bancos. O endereço deve começar com https://, onde o s antes do sinal de dois-pontos indica que o endereço em questão é de um site com conexão segura.
Outra dimensão de segurança bastante relevante, especialmente em relação aos seus alunos, se refere aos cuidados ao interagir com desconhecidos por meio de ferramentas de comunicação como e-mail, bate-papos (incluindo MSN, Skype, Google Talk, ICQ) e redes de relacionamentos (Orkut entre outras). Seguem algumas dicas:
  • Não receber arquivos enviados por desconhecidos;
  • Não divulgar informações pessoais, como endereço, telefone, local onde estuda, entre outras informações pessoais a pessoas desconhecidas;
  • Não fornecer informações sensíveis, tais como senhas ou números de cartões de crédito;

Concluindo
Nesta unidade, aprofundamos nossa discussão sobre a importância das tecnologias em nossas vidas e no trabalho da escola. Começamos a aventura de navegar pelos mares da Internet. Tivemos nosso primeiro contato com um navegador e com alguns portais.
Aprendemos mais possibilidades de pesquisa na Internet, além de termos conhecido uma coleção de links que podem nos ajudar nas nossas aulas. Aprendemos a guardá-los na pasta favoritos do nosso browser. Ganhamos mais autonomia ao usarmos o computador e a Internet, aprendendo sobre várias dicas de segurança. Avançamos mais um pouco nesta viagem pelo mundo digital.

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