sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Tarefa Unidade 3: Blogs

Assistam esse vídeo que enriquece a aula passada sobre o uso dos blogs nas escolas:




Aqueles que ainda não deixaram o endereço do seu blog, deixem nos comentários dessa postagem para que possamos colocar seu blog na lista ai do lado.
Vamos a tarefa dessa semana: A ideia também é de podermos conhecer um pouco melhor sobre o blog e seu(a) autor(a). Faça uma postagem no seu blog respondendo as perguntas abaixo, quem já mexeu em seu blog e já consegue postar imagens coloque a figura abaixo junto com a postagem. O importante é que todos tentem, quem por qualquer motivo mesmo tentando não conseguir, não se preocupe que resolvemos na próxima aula, ou entre em contato com sua formadora, quem já for fazendo as postagens em seu blog, deixe aqui nos comentários dessa postagem uma mensagem avisando, ok?

Siga os passos abaixo:
1- Clique com o botão direito do mouse em cima da figura do selo e salve imagem como no seu computador, lembre se de que tem que salvar num lugar que você encontre facilmente depois;
2 - Vá para seu blog, faça o login com seu email e senha do gmail;
3- clique em nova postagem ou nova mensagem;
4- Digite o nome dessa postagem: Selo e tarefa
5 - Na postagem comece colocando a imagem;
5- Selecione as perguntas abaixo com o botão direito do mouse vá em copiar, vá para seu blog e com o botão direito vá em colar;
6- Completar as  frases:
a) Eu já …………

b) Eu nunca ………….

c) Eu sei …………

d) Eu quero ……….

e) Eu sonho ……….



IMPORTANTE: Não esqueça de avisar aqui, assim que fizer sua postagem em seu blog.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Como criar um Blog


Aprenda a criar a sua conta no blogger

Para se criar um “blogger” gratuito (blogspot) é necessário, antes de mais, ter uma noção de que criar um blog gratuito tem vantagens e desvantagens.
Ter uma conta de email previamente registada, é a primeira tarefa a fazer antes de pensar em criar um blogger ou qualquer registo numa outra plataforma de blog gratuito. Sem um endereço de email não é possível fazer o registo e todo o processo de criação da conta no blogger. Para começar a criar um Blogger é necessário aceder ao site do Blogger através da hiperligação www.blogger.com. Depois de aceder à página inicial do Blogger é preciso ter em mente 3 passos essenciais que nos vão guiar em todo este processo inicial.

Em 3 passos simples, para criar uma conta no blogger é necessário

  • Criar um registo
  • Criar um nome para o blog
  • Escolher um modelo para o Blog (layout)

Mão Criar um Blogger passo a passo – registo da conta

1º Passo
Aceder ao site da Blogger através da hiperligação www.blogger.com.
2º Passo
Fazer a opção do idioma que pretende que tenha a estrutura do seu blog gratuito.
Blogger criar conta
3º Passo
Clicar em “CRIAR UM BLOG” e aparecerá o seguinte formulário de registo da conta para criar o blogger com 9 tarefas a executar:
Registo de conta formulário
  1. Digitar o endereço de email (já existente) para que seja possivel criar a conta blogger
  2. Reescrever o mesmo endereço de email
  3. Escrever uma palavra-passe para aceder à conta grátis do blogger, mínimo de 8 caracteres
  4. Reescrever a palavra passe
  5. Digitar um nome/assinatura que se pretende que seja mostrado como assinatura de cada artigo do Blog
  6. Escrever a data de nascimento DD/MM/AAAA
  7. Digitar o código de segurança que apareçe na imagem
  8. Validar os termos e condições
  9. Clicar em continuar para validar o registo para Criar o Blogger
4º Passo
Depois de preenchido o formulário de registo do Blog gratuito e de clicar em continuar na página do formulário de registo, surge um novo formulário para atribuir um Título e nome ao blog. Este formulário dispõe de 5 tarefas:
Atribuir um nome ao blog
  1. Dar um título ao blogger que se quer criar
  2. Atribuir um nome para o endereço do Blog, por exemplo “CRIARUMBLOGBLOGSPOT”. O endereço final será www.criarumblogblogspot.blogspot.com (url-hiperligação)
  3. Verificar se o nome que queremos atribuir é um nome disponível, caso esteja disponível aparece a verde “este endereço de Blog está disponível
  4. Digitar o código de segurança que apareçe na imagem
  5. Clicar em continuar para validar o registo para Criar o Blogger
5º Passo
Depois de atribuído o título e nome do Blog grátis é necessário seleccionar um esquema para a página (Layout), esta é uma opção muito pessoal e deve ser feita de acordo com o gosto pessoa e de acordo com o conteúdo do blog.
  1. Clicar no tema escolhido
  2. Escolher a opção “CONTINUAR” para concluir todo o processo para criar um Blogger.
Escolher um layout blogger
6º Passo
Depois de concluído todo o processo para criar o Blogger e de validar o layout pretendido (tema de fundo), acedemos a uma página a confirmar que “O SEU BLOG FOI CRIADO!” e para que possamos passar à fase seguinte, e começar a Bloggar devemos clicar em “COMEÇAR O BLOGUE
Começar a Blogar
Como se pode verificar, criar um blogger e fazer um registo de conta é um procedimento muito simples e fácil de executar. Depois de concluído este processo de iniciação está tudo pronto para se iniciar a publicar artigos no blogger e podemos também alterar as configurações da template (layout), a fonte e cores do texto.

Retirado Daqui

Unidade 3 - BLOGS: O QUÊ? PARA QUÊ? COMO?


Nesta unidade, como falamos anteriormente, vamos trabalhar com blogs. Essa ferramenta, que nos permite publicar conteúdos na Internet, se tornou muito popular por não demandar, para sua criação e utilização, conhecimentos especializados em informática, inclusive porque podemos fazer tudo isso de forma gratuita. Com ela podemos ter nossa página na Internet, editando-a com muita facilidade.
Blogs têm sido amplamente empregados na condição de diários digitais, na publicação de notícias e de outros gêneros textuais. Dessa forma, os blogs e Fotologs (diários de fotos na web) permitem a qualquer pessoa que se prontifique a mergulhar nos recursos oferecidos pela Internet tornar-se um(a) autor(a).
Nesta Unidade você vai visitar este mundo dos blogs, vai compreender porque eles estão sendo tão importantes na vida de muitos profissionais liberais, entre eles muito professores, jornalistas etc. Essa ferramenta é muito utilizada na organização de muitas comunidades e grupos de ativistas de vários setores. Vamos conferir como é fácil criar o seu próprio blog. Além disso, vamos aprender a usar os blogs, neles publicando e interagindo.

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
„.Reconhecer as principais características dos blogs;
„.Construir um repertório inicial sobre as possibilidades de escrita digital nos blogs;
„.Realizar o processo minimamente necessário para criação de um blog, percebendo algumas das suas possibilidades de ajustes e configurações;
„.Refletir sobre o papel dos blogs, a aprendizagem e a comunicação;
„.Compreender o papel dos blogs na comunicação da era digital.

Introdução
Os blogs são sistemas de publicação na web. A palavra tem sua origem da abreviação de weblog: web (teia, designa o ambiente de páginas de hipertexto na Internet) e log (diário) – diário na Web.
Em uma primeira análise, pode causar um certo estranhamento o fato de alguém desejar publicar seu diário na Internet, visto que esse tipo de produção costumava ser secreta, de forma a resguardar a vida particular. O que motivaria uma pessoa a compartilhar a intimidade abertamente com desconhecidos? E na Internet! Logo de saída, para o mundo todo!
O depoimento de uma blogueira (como são conhecidos os usuários dos blogs), expresso no livro “Blog: Comunicação e escrita íntima na internet”, de Denise Schittine, nos ajuda a esclarecer as razões que justificam a popularidade dos blogs:
Como definir o diário? [...] em primeiro lugar, um diário se escreve ao sabor de tempo, é muito diferente das autobiografias, memórias e outros parentes próximos do gênero. O diário é observado dia a dia, mais ou menos escrupulosamente, mas é sempre uma espécie de representação ao vivo da vida.
Ter um diário íntimo também é algo difícil. É uma atividade que exige uma certa disciplina, que ordena a vida [...].
Pessoalmente o que me anima é uma personalidade que eu classificaria como “arquivista” e de colecionadora. Ter um diário íntimo é uma maneira de colecionar os dias...
Colocar-se no papel cotidianamente é também uma nova maneira de se desnudar e de decifrar o próprio interior sem ter que pagar uma terapia [...]
Alguns relêem seus diários e se surpreendem com o que escreveram. Outros não compreendem mais nada. [...] Um diário é uma encenação, uma representação de si. Nós somos a personagem principal de nosso diário. Nós temos às vezes a tendência a escrever as coisas não como elas são, mas como deveriam ser. Escreve-se para embelezar ou dramatizar a vida, para lhe dar um sabor novo. O diário é, muitas vezes, um dos últimos refúgios do sonho. (SCHITTINE, 2004, p. 15).
Esse depoimento apresenta motivações bastante abrangentes. Em primeiro lugar, é clara a função do registro em um blog como uma forma de memória externa, que auxilia o autor a refletir sobre sua própria vida, a repensar-se e a melhor compreender-se. Mas, e por que o desejo de publicação? A autora trabalha a hipótese da sensação de imortalidade.
Historicamente, a escrita se estruturou como uma possibilidade de registro de informações para as novas gerações, ou seja, uma forma de deixar um legado, de não ser esquecido. Assim, ao publicar textos na Internet, qualquer pessoa pode vivenciar a experiência de fama e “imortalização”.
Mas, qual a relação desses aspectos com a educação? Vamos, antes de começar a navegar e a conhecer bons blogs, tentar compreender as razões que estão levando diversos educadores a se apropriarem dessa ferramenta como mais um recurso pedagógico.
Comecemos com o relato de uma educadora, Nize Maria Campos Pellanda, que usa os blogs em um projeto educativo com jovens do meio rural:
Os jovens, então, vão escrevendo suas autonarrativas nos seus blogs. No início do projeto essas narrativas eram muito pobres, porque reduzidas a clichês muito simples do tipo: meu nome é fulano de tal, moro na cidade tal, gosto de festas e de música. As reflexões sobre si estavam completamente ausentes. Além disso, as sentenças careciam de estrutura. Muitas vezes não havia pontuações e as frases emendavam uma na outra. Os erros ortográficos eram a regra.
Com o desenvolvimento do projeto, eles vão se colocando mais nos textos e trazendo outros fatos do cotidiano sobre os quais vão tomando posição. Começam a emergir idéias sobre valores, sobre os próprios atos e opiniões sobre os outros. As frases vão ficando mais estruturadas e diminuem os erros ortográficos, pois eles, ao relerem seus textos, fazem algum tipo de estranhamento do tipo: será que é assim mesmo que se escreve tal palavra? Perguntam para os facilitadores que não respondem diretamente mas sugerem que procurem dicionários on-line. (PELLANDA, 2006, p. 82).
Esse depoimento lembra-nos Paulo Freire, quando ele nos dizia que só é alfabetizado aquele que é capaz de escrever a sua própria história: “Talvez seja este o sentido mais exato da alfabetização: aprender a escrever a sua vida como autor e como testemunha da história, isto é, biografar-se, existencializar-se, historicizar-se.” (FREIRE; GUIMARÃES, 1987, p. 10).
Por que esta ênfase na escrita? Porque a compreensão e o domínio de uma linguagem não se adquirem apenas com as atividades de leitura, são necessárias também as de autoria. O nível de consciência que se atinge quando se está realizando uma atividade criativa é muito maior do que quando estamos apenas numa atitude receptiva. Essa consciência é um dos componentes mais importantes do desenvolvimento do processo cognitivo: a metacognição. Realizando atividades simples não chegamos a nos dar conta
dos nossos próprios processos de pensamento, só tarefas mais complexas exigem que reflitamos a respeito de como as estamos realizando.
Mas, a possibilidade da publicação não é o único aspecto diferente nos blogs (diários virtuais). A denominação “diário virtual” é incompleta para abarcar todas as possibilidades e a diversidade de uso desse recurso. Observe com cuidado todas estas possibilidades na visita guiada a bons blogs que lhe oferecemos a seguir.
Agora que já entendemos o que é um blog e que já temos uma ideia do seu potencial educativo, precisamos entender que esta ferramenta revolucionou a comunicação na Internet.
Um dos aspectos revolucionários desta ferramenta advém da facilidade técnica em se lidar com ela. A criação e uso de um blog é muito simples. Em poucos passos é possível criar um blog e iniciar a publicação na Internet. Então, antes de analisarmos mais atentamente por que os blogs são tão revolucionários assim, vamos verificar se é tão fácil mesmo criar um, criando-o.
Assim que terminar de criar o blog, você já é convidado(a) a começar a usá-lo. Você já pode visualizá-lo. Quando “sair do forno”, ele ainda é só uma estrutura pronta para receber os conteúdos que você postará.
Desta forma, após terminar a criação, siga o botão “começar a usar o seu blog” mostrado na figura a seguir. Você terá acesso ao painel de controle do bloguer (blogueiro).
O conteúdo de um blog é estruturado a partir das postagens que você for realizando.
Cada postagem constitui um post. O post é a unidade básica do conteúdo do blog. Cada post pode estar ou não disponível para comentários, pode ser reeditado, pode ter nele incluídos texto, imagens, vídeos e links para outras páginas da web.

A questão da interatividade nos blogs
Outra característica fundamental dos blogs é a interatividade, definida pela comunicação que se dá entre o autor e seus leitores, levando muitas vezes a um processo cooperativo para melhorar o conteúdo do blog. O uso de enunciados interrogativos também explicita um convite aberto à participação do leitor na discussão dos temas nos blogs. As ideias são divulgadas para que sejam lidas e discutidas com outras pessoas (visitantes do blog).
Outra característica importante nos textos veiculados nos blogs é a presença contínua de links que remetem ao endereço de e-mail do autor, a outros sites, onde as matérias originais mencionadas no blog estão disponibilizadas, como artigos, notícias, eventos, campanhas, vídeos e fotos. Um dos links funciona como um espaço para enviar comentários, que permite o contato de pensamentos e opiniões entre o leitor e o autor do blog.
Tais características são marcas que sinalizam a crença na necessidade da busca do “outro” em questões importantes para a construção do sujeito e para a atribuição de sentido às ideias e imagens, independente dos suportes materiais que se utilizem para a comunicação entre eles (KOMESU, 2004, p. 119).

Blogs: uma importante revolução Na escola
Estamos finalizando esta Unidade. Já aprendemos muito sobre blogs, mas há ainda outros aspectos que devemos compreender sobre a importância de usarmos os blogs na nossa ação pedagógica.
Temos de considerar que, com eles, promovemos a integração entre várias linguagens, pois além de escrever podemos postar arquivos de áudio, vídeo e fotos. Desbancamos assim a supremacia da linguagem textual frente às outras formas de linguagem. Temos que perder o medo das outras formas de expressão, afinal, estamos numa sociedade midiática.
Temos que ajudar as novas gerações a se moverem “entre a cultura da escola, a cultura da letra e da palavra, uma cultura de códigos lentos (verbais e textuais), e a cultura social, a cultura de fora, uma cultura de códigos muito mais rápidos (visuais e multimídia) [...]” (ALONSO, 2009).
E já que a nossa [...] é uma sociedade da imagem, uma concepção da educação inteligente e contemporânea, deveria recuperar essa peculiaridade da cultura brasileira e vivê-la como riqueza, não como carência [...] Educar no século XXI exige que trabalhemos a partir de múltiplas linguagens
(oral, escrita, visual, musical etc.) e formar leitores e autores em um mundo digital implica na necessidade de educar a partir da multiplicidade de linguagens e multialfabetismos. A escola deve incorporar essa cultura da imagem [...], deve recuperar essas outras formas culturais e trabalhá-las desde dentro. Não podemos continuar ignorando, rechaçando ou desprezando essas outras culturas e essas outras linguagens com as quais a infância e a adolescência chegam às escolas. (ALONSO, 2009).
Com base no texto de Alonso, podemos refletir sobre a importância de orientar os nossos jovens e as nossas crianças a buscar o sentido para o uso destas novas mídias. Dentro do mundo digital podemos dizer que nossas crianças sabem se mover, transitar e navegar neste mundo das novas mídias, mas não sabem aonde devem chegar, estão sem rumo.
Não sabem porque ainda são crianças, porque vivem o tempo próprio da transgressão, da rebeldia, porque conhecem a tecnologia, mas ainda não conhecem as pessoas, suas motivações, então não têm condições de fazer uso consciente desses recursos. Por isso precisam dos cuidados dos adultos. Já nós, os adultos, por desconhecermos os caminhos do uso das ferramentas, estamos nos negando a ajudá-los a encontrar o seu rumo.
Voltando ao fato de que o uso dos blogs como mídia comunicativa integra várias linguagens, analisamos também que este uso é um caminho simples para conseguirmos uma outra integração importante: a integração entre educação, comunicação e mídias. A escola já se furtou a preparar as crianças para a recepção crítica da televisão.

Nas comunicações e na sociedade em geral
Antes da invenção dos blogs, publicar na Internet exigia uma boa quantidade de conhecimentos técnicos. A facilidade que o blog nos oferece permite que cada um possa ser autor de conteúdo web, e possa ser potencialmente lido por todos os internautas. Segundo Hugh Hewitt, autor do livro “Entenda a Revolução que Vai Mudar Seu Mundo”, milhões de pessoas estão mudando seus hábitos no que diz respeito à aquisição de informação [...] Na blogosfera, há um mundo com uma platéia quase ilimitada. Trata-se de uma oportunidade extremamente econômica para se estabelecer uma marca e introduzir novos produtos. (HEWITT, 2007 apud CIA DOS LIVROS, 2009).
Se a Internet já havia trazido a possibilidade da interatividade entre escritor e leitor, os blogs multiplicaram os centros emissores de informação de um modo fantástico, sendo então um grande avanço em relação à unilateralidade da mídia tradicional. Eles estão obrigando todos os antigos meios de comunicação a se transformarem. Os índices de audiência da TV no horário nobre vêm caindo ano a ano, porque as pessoas cada vez mais estão conectadas à Internet e não à TV. O Brasil já é um dos campeões mundiais em tempo de navegação. E à medida que aumenta o acesso à banda larga e aos computadores conectados, essas mudanças vão se acentuar.
Vejamos ainda como ficaram estas mudanças no jornalismo:
Jornalista há mais de 20 anos, em abril passado Luiz Carlos Azenha rescindiu seu contrato com a Rede Globo e passou a se dedicar exclusivamente à Internet. Hoje mantém o site ‘Vi o mundo’,
com mais de 100 mil visitas mensais. ‘Estreei em 2003 e o blog foi crescendo nas indicações de leitores. Troquei a Globo pelo site porque acho que o futuro está na Internet’. Para ele, os blogs e sites podem dispor da mesma credibilidade dos meios tradicionais: ‘como é que você sabe que o que vem escrito no jornal é verdade? A mídia corporativa realiza um trabalho contínuo de autopromoção, como se detivesse o monopólio da verdade. Porém, essa credibilidade vem sendo questionada com a disseminação de todas as notícias e opiniões que essa grande mídia esconde. Eu sempre pergunto: o que é que não saiu no telejornal? É tão importante quanto o que saiu. (ANDRADE, 2007).
Leia: Blog Diário , vamos discutir sobre o texto.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tarefa da Unidade 2

Assista os vídeos abaixo:










Esses dois vídeos tratam do tema "Segurança na Internet", abordam  riscos diferentes, mas que existem e que colocam em risco nossa segurança.
Após assistir os vídeos responda:


- Qual deve ser a postura do professor em relação a esses problemas e seus alunos? Você acha importante que o professor alerte-os  sobre esses riscos? Por que?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Unidade 2 - Navegação, pesquisa na internet e segurança na rede


Objetivos desta Unidade de Estudo e Prática

„.Compreender a estrutura do conteúdo web, habilitando-se a navegar pela Internet usando um software de navegação;
„.Refletir sobre a importância da navegação na Internet na sua vida pessoal e profissional, identificando a importância de orientar seus alunos sobre como buscar informações na web, como atribuir-lhes crédito e como julgar-lhes a relevância;
„.Identificar alguns procedimentos iniciais de segurança na web;
„.Utilizar recursos básicos e simples para realizar pesquisa na Internet, compreendendo como alguns dos principais mecanismos de busca são estruturados;
„.Familiarizar-se com a interface do editor de texto do BrOffice, compreendendo a sua organização e usando os seus recursos mais simples de formatação e edição.


2 - NAVEGAÇÃO, PESQUISA NA INTERNET E SEGURANÇA NA REDE

A Internet funciona como um oceano pelo qual a informação contida em texto, som e imagem pode ser navegada, ou melhor, acessada em qualquer computador conectado a essa rede. É por essa razão que dizemos que navegamos na Internet.
A Internet é, de uma vez e ao mesmo tempo, um mecanismo de disseminação e divulgação mundial da informação e um meio para colaboração e interação entre indivíduos, independentemente de sua localização geográfica.
Como era o mundo antes da Internet? Ainda nos lembramos disto. Hoje em dia, mesmo os que não usam a Internet estão sofrendo os seus efeitos, talvez mesmo sem perceber.
Note que mesmo a grande crise da economia, a que fomos lançados no final do ano de 2008, não teria acontecido se a Internet não estivesse sendo usada como suporte para as operações do sistema financeiro global. Por isso, é importante pensarmos um pouco neste mundo com e sem Internet. Mas, vamos mais longe: como era o mundo sem a escrita, o mundo das narrativas orais?
Apresentaremos a seguir uma breve síntese do texto de Andrea Cecília Ramal (2000). O texto vai nos ajudar a compreender melhor o papel da Internet na escola. Segundo essa autora, no mundo antes da escrita, quando apenas havia a oralidade, “o saber e a inteligência praticamente se identificavam com a memória, em especial a auditiva; o mito funcionava como estratégia para garantir a preservação de crenças e valores” (RAMAL, 2000, p. 1). Era um mundo onde o conhecimento dependia dos sujeitos (subjetivo).
A escrita nos objetivou. Com a escrita, o conhecimento deixou de depender da memória dos sujeitos e se distanciou das suas experiências. A escrita nos ajudou, assim, “a tecer, linha após linha, as páginas da História [...] A memória de uma cultura já não cabe apenas no conto: ela é constituída de documentos, vestígios, registros históricos, datas e arquivos. Tudo passa a ser inscrito numa cronologia.” (RAMAL, 2000, p. 1). O livro ou o texto prescindem dos sujeitos, como mediadores ou intérpretes. O livro quer falar por si
mesmo. Percebemos isso perfeitamente na relação da escola com o livro: “cabe ao alunoleitor
descobrir ‘o que o autor quis dizer’, evitando a recriação, entendida como desvio do sentido original e ‘puro’”. (RAMAL, 2000, p. 2). Sendo assim, a nossa escola, que é toda baseada na escrita, está confinada a buscar o sentido para os textos que, a cada momento, lhe dão suporte. E, assim como a leitura se dá numa única direção linear, o significado do texto também é pressuposto como único.
Ramal (2000) nos chama à atenção também para o fato de que as novas formas de leitura e escrita que o hipertexto da Internet possibilita servem como mediação para atingirmos novas formas de pensar e aprender.
Isto porque não só temos múltiplas possibilidades para direcionarmos nossa leitura, mas também porque cada página é escrita por várias pessoas (artistas, designers, autores etc.) e porque muitas delas estão abertas para que possamos também vir a ser seus autores e negociadores de sentido numa construção coletiva (sujeito coletivo).
 Na hierarquia interna do texto, através do papel de destaque que as imagens e o som assumem. Imagem e som ganham o status de ‘linguagem’ e, portanto, invadem o espaço do significante escrito para tornar-se, também elas, novos textos, concebidos com diferentes modelos e igualmente relevantes para a comunicação social. A imagem disponibilizada na Internet e acessada pelo aluno passa a ser também mediadora para o conhecimento do mundo. (RAMAL, 2000, p. 6-7)
Há um aspecto pelo qual a autora destaca e analisa que, do livro de rolo - que não permitia ler, comparar e fazer anotações ao mesmo tempo, já que o leitor devia segurá-lo com ambas as mãos para poder correr o texto - ao livro encadernado, que permite virar as páginas, mas sempre em sequência, uma após outra (e nunca uma e outra), passamos a um texto totalmente maleável... Essa maleabilidade traz a reflexão sobre o digital – trata se de outro tipo de materialidade. Muda a relação com o objeto: o texto não é mais algo palpável, mas feito de bites que ocupam um espaço difícil de definir ou imaginar.
Ramal (2000, p. 7) termina seu texto nos chamando para a seguinte reflexão: “o que muda na alfabetização, no letramento, nos processos educacionais de internalização das formas comunicacionais nesta cultura digital? Parece-me que as rupturas são tão radicais que exigirão um repensar de alguns dos elementos básicos da escola”.
A autora, citando apenas alguns deles, nos pede pra rever desde os nossos referenciais teóricos até nossos currículos com sua linearidade. Os conteúdos não poderão mais ser percorridos como as páginas de um livro. A autora alerta também que inclusive as relações de poder dentro da escola estão sendo reconstruídas, pois pela primeira vez na história, a tecnologia da dominação é mais conhecida pelo ‘dominado’. Em outros termos: até hoje o professor trazia o saber, a norma culta, a escrita ‘correta’, para os não-letrados [...] Hoje, ocorre um paradoxo: aquele a ser educado é o que melhor domina os instrumentos simbólicos do poder, o aparato de maior prestígio: as tecnologias. (RAMAL, 2000, p. 8).
Por fim, temos a sinalização de que precisamos reinventar a nossa profissão e nosso papel como educadores. A autora nos dá boas dicas de como fazer isso a partir da construção de uma pedagogia intercultural. Nessa pedagogia, a escola da cibercultura pode tornar-se o espaço de todas as vozes, todas as falas e todos os
textos. O desafio mais instigante é o do professor, que pode finalmente reinventar-se como alguém que vem dialogar e criar as condições necessárias para que todas as vozes sejam ouvidas e cresçam juntas. (RAMAL, 2000, p. 9).
Vamos agora então navegar na Internet. Enquanto navega, nós lhe convidamos a já ir pensando e refletindo sobre tudo isto que foi dito no texto “Para Refletir”.

Vamos navegar?
Navegar na Internet é o ato de passear pela web, movendo-se de uma página para outra, seguindo links. Na Internet, há milhões de websites disponíveis (esse número cresce diariamente) e, às vezes, perde-se tempo precioso procurando pelo site mais completo, pela informação mais bem elaborada. Você já navegou pela Internet? Caso tenha navegado, registre no seu Memorial as dificuldades e desafios enfrentados. E nos casos negativos,
registre os motivos da dificuldade de acesso e que impressões você tinha sobre como deveria ser a experiência de navegar na Internet.
Neste Curso, vamos utilizar o software Firefox para navegar pela Internet. No Linux Educacional 3.0 está disponível um outro navegador chamado Iceweasel. Preferimos utilizar o Firefox, pelo fato de que o Iceweasel é um navegador exclusivamente destinado às distribuições Linux baseadas no Debian (base do Linux Educacional). Também porque os navegadores são todos bastante semelhantes no nosso nível de utilização. O Firefox tem versões para outros sistemas operacionais, sendo atualmente um dos navegadores mais
usados no mundo.
Para ter acesso ao aplicativo Firefox, você pode clicar no ícone (duplo click) no desktop da sua máquina
ou através do menu Iniciar.
Podemos imaginar que cada site é um lugar numa cidade, e para encontrá-lo, assim como nestas, temos uma organização padrão que inclui bairros, ruas etc.
Na Internet a localização de um conteúdo também segue um determinado padrão. Precisamos conhecê-lo. Mas, antes, vamos navegar um pouco, depois vamos tratar mais diretamente desta questão do padrão dos endereços das páginas. Por enquanto, observe livremente os vários endereços que vamos visitar, tentando abstrair o seu padrão. Vamos começar tomando como exemplo um conteúdo que está localizado na página do Ministério de Educação. Este é um lugar importante para nós na web. Então, vamos lá.

Lendo um endereço web
Para compreender o padrão dos endereços na web, vamos retomar alguns dos endereços visitados:
<http://www.mec.gov.br>
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br>
<http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp>
<http://rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php>
Olhando os quatro, assim juntos, fica fácil perceber que há um padrão. Vamos tomar o mais extenso dos endereços acima para examinar melhor. Podemos nele distinguir alguns elementos. Indicamos na figura ab seguir o significado de cada um deles:
http:// – é um elemento obrigatório na formação do endereço. Esse conjunto de letras indica o protocolo de identificação para transferência de documentos na Internet; a sigla http indica que estamos buscando um documento no formato de hipertexto; www.dominiopublico.gov.br – o segundo elemento do endereço, também obrigatório, é a sua parte principal. Indica o domínio onde este conteúdo deve ser localizado. Este domínio
aponta uma rota para busca na rede Internet, ou seja, aponta para um ou mais computadores onde ele poderá ser encontrado. É formado de partes separadas por pontos. Observando-o melhor podemos compreender qual a origem institucional deste domínio; www – indica que o endereço está na World Wide Web (muitos endereços já prescindem do uso desta sigla); mec – é o nome principal do domínio do site; gov - é o código para sites de instituições governamentais; br – é o código para sites registrados no Brasil.
OBS.: Os sites registrados em outros países terão outras terminações (pt – Portugal, ar – Argentina etc.). Os Estados Unidos organizaram a Internet, por isso é o único País que não usa sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos.
Muitos endereços terminam logo após o código identificador do País, neste caso estaremos acessando a página principal, a porta de entrada daquele site. O exemplo que destacamos apresenta após esse código:
/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Aqui, na primeira parte (/pesquisa), está indicada uma pasta ou local específico já interno ao disco rígido do computador que hospeda a página; a segunda parte localiza um arquivo específico chamado  “PesquisaObraForm.jsp”

 Compreendendo um pouco mais sobre a Rede.
Cada endereço na Internet é também chamado de URL, sigla que significa Uniform Resource Locator. É a forma padrão de especificar o endereço de qualquer recurso, site ou arquivo existente em um servidor da Internet. Seria legal também falarmos sobre o que é um servidor da Internet.
Quando estamos usando rede de computadores, podemos entender que requisitamos serviços do mesmo modo que fazemos em um guichê de uma repartição. O acesso a uma página, a pesquisa por um conteúdo, o envio de uma mensagem, a própria conexão à rede são tipos de serviços prestados. Por isso a metáfora da relação entre cliente/servidor foi transportada para a rede. Temos na Internet computadores que são clientes, ou seja, são aptos a requisitar serviços para outros computadores que são os fornecedores, ou servidores, destes mesmos serviços. Os computadores clientes ou servidores são fisicamente similares, os softwares ou programas que neles rodam é que são distintos. Quando um computador cliente recebe do seu usuário a instrução do pedido de um serviço, ele se comunica com um programa específico no computador servidor. Os servidores devem estar à espera dos pedidos, por isso ficam ininterruptamente on-line executando seus programas. O serviço, após ser executado pelo servidor, fornece uma resposta que é enviada pela rede para o computador cliente.
Vamos entender no nosso exemplo de navegação web: quando acionamos a tecla enter, após a digitação do endereço no nosso browser ou navegador, encaminhamos um pedido ao computador que responde pelo domínio especificado em nosso endereço, para que nos envie o conteúdo da página que solicitamos. O servidor então reconhece o pedido e envia essa informação para que a vejamos na tela do nosso computador.
Note que se este computador servidor estiver fisicamente localizado na Austrália ou aqui na sala ao lado, talvez nem notemos a diferença. Tudo vai depender da velocidade de transmissão e do tráfego da informação na rede.
É bom também entendermos um pouco como se dá esse tráfego na rede. Há vários computadores que ficam todo o tempo monitorando e direcionando os pacotes de informação que levam os pedidos e suas respostas para que cheguem aos endereços corretos (são como os funcionários de uma companhia de correios que ficam distribuindo e levando as cartas de um lado para outro). Mas, por onde viajam estas informações? Como um arquivo em tempo tão pequeno é transportado em tão grandes distâncias pelo mundo afora?
Ora, como não temos de saber como as várias centrais telefônicas estão interligadas para conversar por telefone com uma pessoa no Japão, também não é necessário saber como estão interligadas as diversas redes de computadores para usufruir dos serviços oferecidos por elas.
Em termos físicos, podemos utilizar fibra ótica, ondas de rádio, linhas telefônicas comuns e até satélite, sem nem saber disto. Entretanto, saber pelo menos como estão ligadas as instituições de seu próprio estado ou país é importante para que nos situemos no ambiente onde estamos trabalhando.” (FILIPPO; SZTAJNBERG, 1996, p. 13)
Dois sites importantes para nos ajudar a entender melhor as afirmações acima são:
„.O site da RNP (Rede Nacional de Pesquisa), que conecta todas as unidades de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, as instituições federais de ensino superior e as agências do MEC e do MCT: <http://www.rnp.br>.
„.O site do Comitê Gestor da Internet no Brasil – entidade que congrega membros do governo, do setor empresarial, do terceiro setor e da comunidade acadêmica, e é responsável pelas decisões envolvendo a implantação, administração e uso da rede Internet no País: <http://www.cgi.br>.
Para que você tenha uma visão geral do backbone (espinha dorsal) da RNP no Brasil, incluímos
a figura a seguir, disponível no endereço <http://www.rnp.br/backbone/index.php>.
Nessa figura vemos as principais conexões ou vias de tráfego de informação. Em cada estado esta rede tem um outro nível de capilaridade, conectando ainda muitos outros pontos.

Pesquisar na Internet
Até aqui vimos como a Internet vem influenciando a maneira das pessoas trocarem informações, conversar, comunicar, buscar informação etc. De forma semelhante à criação da imprensa por Gutemberg, a Internet causou uma revolução em nossa sociedade.
Telégrafo, rádio, telefone, televisão, todas essas tecnologias contribuíram para tornar a transmissão da informação e a comunicação mais rápidas, mas é a Internet que vem roubando a cena quando os assuntos são referentes ao acesso rápido a qualquer tipo de informação e à velocidade da informação e comunicação.
Entretanto, os benefícios dependerão da qualidade de uso dessa tecnologia. É comum que iniciantes se sintam perdidos ao navegar no gigantesco “mar de informações” da Internet. Portanto, como educador(a), é importante você se apropriar dessas tecnologias para orientar os alunos crítica e criativamente, mas, sobretudo, para a seleção das  informações e para as possibilidades de interação, produção e publicação. Para tornar sua experiência agradável e produtiva, aproveite as orientações que apresentaremos nas
próximas seções!


Como achar qualquer informação nessa montanha de dados?
Conforme já mencionamos, a Internet é uma rede que conecta outras redes do mundo inteiro, ou seja, a quantidade de informações e recursos presentes nela tende ao infinito.
Compreendendo essa ideia, fica fácil entender por que são necessárias ferramentas que nos permitem localizar informações na Internet, certo?
Existem excelentes ferramentas de busca na Internet, como o Altavista (http://br.altavista.com), o AlltheWeb (http://www.alltheweb.com), o Yahoo (http://br.cade.yahoo.com), entre outras. No entanto, hoje, para muitos, sinônimo de pesquisar na Internet é Google (http://www.google.com.br). Nenhum dos outros sites de busca conseguiu ser tão eficiente quanto o Google.
Se a informação existe na Internet, sempre será possível encontrá-la com o Google, mesmo que o assunto seja complexo ou desconhecido. Para tanto, basta utilizar as opções corretas dentre as disponíveis para realizar a pesquisa.

Começando a pesquisar
Todas as ferramentas de busca se estruturam de forma bastante semelhante. Veja como é simples pesquisar utilizando uma ferramenta de busca na Internet. Basta seguir alguns passos básicos:
1. Abra seu programa de navegação (dê dois cliques sobre o ícone do Firefox na tela inicial do seu computador);
2. Digite na linha de endereço: www.google.com.br
3. Clique no botão “IR” na barra de ferramentas do programa ou clique na tecla “enter” do teclado.
Você irá visualizar uma página com uma caixa de texto no centro da tela, em que irá digitar o que deseja buscar.
Imagine que precisamos fazer uma pesquisa sobre João Ubaldo Ribeiro. Experimente e veja os resultados. Espere alguns instantes; em seguida, é só passar o olho na página de resposta e clicar sobre os links e começar sua pesquisa.Em poucos segundos tivemos para a resposta de nossa pesquisa o resultado de 171.000 sites. E, se fizermos essa mesma pesquisa daqui a uma semana, encontraremos mais resultados ainda, pois há muitas pessoas produzindo conhecimento e divulgando-o na Internet.
Outro tipo de recurso que facilita a seleção de informações na Internet são os catálogos, também conhecidos como diretórios. Eles são úteis por terem sua organização por assunto ou área de conhecimento. Esta organização facilita a descoberta de sites de entidades quando conhecemos unicamente seu nome ou área de atuação, por exemplo, finanças, turismo, governo, entre outros.
Para qualificar suas buscas é importante, ainda, que você conheça outros recursos oferecidos por grande parte das ferramentas de busca, como a realização de pesquisas avançadas e a tradução de páginas.
Realizar uma pesquisa usando filtros de busca mais avançados é bastante simples. Basta clicar no botão “pesquisa avançada” e explorar as opções disponívei. Ao fazer a pesquisa simples para João Ubaldo Ribeiro, encontramos muitas páginas, como vimos. Mas, na imensa relação, note que as primeiras da lista realmente referenciam ao escritor João Ubaldo Ribeiro, no entanto, se buscarmos mais adiante na relação, vamos notar que foram listadas páginas que mostravam apenas uma ou duas destas palavras (João ou Ubaldo ou Ribeiro). A busca avançada nos dá a possibilidade de trazer apenas as páginas que realmente contenham a expressão completa “João Ubaldo Ribeiro”. Podemos ainda adicionar outros conjuntos de palavras que gostaríamos de ter na página. Por exemplo, se quiséssemos a biografia do escritor poderíamos digitar esta palavra na opção “com todas as palavras”.
Alguns sites de busca têm tradutores on-line agregados que possibilitam a leitura de páginas em outros idiomas. É um recurso com limites, pois a tradução das palavras é literal na maioria dos casos. O contexto em que as palavras aparecem não é considerado.
De qualquer forma, é certamente um recurso útil em alguns casos. No Google, sempre que uma busca trouxer páginas estrangeiras você poderá visualizar o link “Traduzir esta página” à direita do título em destaque.

Como guardar os endereços que mais me interessaram?
O recurso FAVORITOS dos navegadores é uma boa forma de se guardar os endereços de sites que você deseja consultar futuramente.
Você pode adicionar uma notícia que achou interessante, ou aquela matéria técnica que você não teve tempo de ler, mas gostaria de guardar o link. Você deve estar visualizando no navegador a página que deseja adicionar à sua lista de favoritos. Clique em favoritos, Adicionar página e  Concluir.

Segurança da informação e do computador:
Inicialmente, vamos abordar uma dimensão de risco bastante comentada entre os usuários de computador – os vírus. Você sabe o que é um vírus de computador?
Todas as atividades que realizamos em um computador dependem de um programa. O editor de textos, por exemplo, é um programa que transforma o computador numa poderosa máquina de escrever. Programas de correio eletrônico fazem com que o computador seja capaz de enviar e receber mensagens, usando a Internet.
Os vírus de computador também são programas, só que em vez de ajudar e facilitar o uso do computador, eles atrapalham – e muito!!!
Em diversos aspectos um vírus de computador se parece com um vírus biológico. Do mesmo modo que os vírus que infectam seres humanos e animais e se espalham nos seus corpos, os vírus de computador infectam programas, se espalham rapidamente e danificam o funcionamento das máquinas.
O computador pode pegar um vírus quando você faz download de um arquivo infectado da internet ou quando abre um arquivo de um disquete, de um memory card ou pen drive. Depois que o vírus estiver integrado aos arquivos do seu computador, poderá começar imediatamente a danificar ou destruir informações que você guardou nele. Outra possibilidade é que o vírus espere uma data para iniciar sua atividade, e aí destruir as informações que você tem no computador.
Cabe aqui tranquilizá-lo(a), dizendo que o sistema operacional Linux é bastante mais seguro. Ainda assim, você pode ter arquivos infectados que irão se manifestar caso sejam utilizados em outros computadores com sistemas operacionais mais vulneráveis, como o Windows. Desta forma, é importante que você também saiba se proteger dos vírus!
Como as vacinas que nos protegem contra vírus biológicos, os programas antivírus protegem os  computadores da ação de vírus e demais programas maliciosos conhecidos, e até de alguns desconhecidos. O antivírus é um programa que vasculha os arquivos dos computadores procurando vírus. Quando encontra, sugere o que devemos fazer para eliminar o problema e, se for possível, o que fazer para recuperar nossas
informações que tenham sido estragadas ou apagadas pelo invasor.

Segurança pessoal e de seus alunos
Em primeiro lugar, salientamos que a Internet é um espaço de grande liberdade de atuação, ou seja, qualquer pessoa pode divulgar praticamente qualquer conteúdo on-line.
Desta forma, ao navegar na Web, um dos cuidados mais simples e importantes que devemos ter é na observação da confiabilidade das informações que estamos acessando. Para isso, ao acessar um site, procure identificar:
·         quem são os autores da informação;
·         qual a formação, especialização, autoridade na área, das pessoas responsáveis pela página;
·         quando as informações foram publicadas e se estão atualizadas.
Outra dica, ainda acerca da confiabilidade das informações, se refere ao tipo de página acessada. Nesta Unidade, você aprendeu a identificar as URLs ou endereços dos sites na Internet, lembra? Ao navegar, fique atento aos endereços para analisar em que tipo de página você está. Esse conhecimento será útil por diversos motivos, por exemplo, para realizar uma pesquisa acadêmica é recomendável obter informações de instituições educacionais, governamentais, ou demais entidades reconhecidas na área de interesse.
A análise do endereço possibilita que você evite, ainda, problemas mais sérios como ser “fisgado” por páginas falsas, problema conhecido como phishing.
Outra dica referente à análise dos endereços das páginas é útil especialmente para operações mais arriscadas como compras online e acesso a bancos. O endereço deve começar com https://, onde o s antes do sinal de dois-pontos indica que o endereço em questão é de um site com conexão segura.
Outra dimensão de segurança bastante relevante, especialmente em relação aos seus alunos, se refere aos cuidados ao interagir com desconhecidos por meio de ferramentas de comunicação como e-mail, bate-papos (incluindo MSN, Skype, Google Talk, ICQ) e redes de relacionamentos (Orkut entre outras). Seguem algumas dicas:
  • Não receber arquivos enviados por desconhecidos;
  • Não divulgar informações pessoais, como endereço, telefone, local onde estuda, entre outras informações pessoais a pessoas desconhecidas;
  • Não fornecer informações sensíveis, tais como senhas ou números de cartões de crédito;

Concluindo
Nesta unidade, aprofundamos nossa discussão sobre a importância das tecnologias em nossas vidas e no trabalho da escola. Começamos a aventura de navegar pelos mares da Internet. Tivemos nosso primeiro contato com um navegador e com alguns portais.
Aprendemos mais possibilidades de pesquisa na Internet, além de termos conhecido uma coleção de links que podem nos ajudar nas nossas aulas. Aprendemos a guardá-los na pasta favoritos do nosso browser. Ganhamos mais autonomia ao usarmos o computador e a Internet, aprendendo sobre várias dicas de segurança. Avançamos mais um pouco nesta viagem pelo mundo digital.

Como criar sua conta no gmail



Criar uma conta no gmail é simples e rápido, o serviço de e-mail é oferecido gratuitamente pelo google. É uma ótima opção de e-mail pessoal ou secundário. E para criarmos o blog temos que ter uma conta no gmail




Acesse o site gmail.com, aparecerá este formulário no lado direito da tela.


Agora acesse o botão






Preencha o formulário com seus dados corretamente.






Verifique a disponibilidade do seu e-mail, digite uma senha relevante (para obter uma senha relevante misture números e letras), digite os dados que aparecem na imagem no fim do formulário, em seguida aceite os termos e condições e confirme neste botão.





Retirado daqui: http://osegredodosblogs.blogspot.com/2009/09/criar-conta-no-gmail.html

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Vídeo e tarefa

Atividade: Assistir o vídeo: “Do sonho aos ares” (Santos Dumont) 




 O vídeo “Do sonho aos ares” faz parte do acervo virtual do Portal Domínio Público - Biblioteca virtual à disposiçãop de todos os usuários da rede mundial de computadores (Internet).

Tarefa: Relacionar os pontos mais importantes que surgiram, a partir das questões:
Como a história no vídeo pode relacionar com a evolução tecnológica em geral e com a informática em particular?

Essa evolução afeta nossas vidas?

Como a informática pode modificar a sua vida profissional e pessoal?

Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a Internet? Por qual motivo?
E agora? Onde vamos responder as questões acima?
Você percebeu que estamos trabalhando na internt, usando um BLOG (diário eletrônico).
Logo abaixo, tem um espaço para comentários. Clique e expresse sua opinião.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vídeos para escolha do tema do trabalho

Esses vídeos são os que assistimos nesse primeiro encontro na sala de informática.
LEMBREM - SE: Cada turma deve escolher o tema do seu trabalho.  A ESCOLHA É DE UM TEMA PARA O GRUPO TODO.


os vídeos são os seguintes:

 1 - Revolução Industrial:
   

2 - Educação e Tecnologia:





3 - O impacto da tecnologia da informação na vida social:





4 -Criança, a alma do negócio - influência da mídia sobre as crianças:






5 -Viciado em World of Warcraft - o perigo da internet:




Assistam quantas vezes for preciso, para que na próxima aula, os grupos que ainda não decidiram o tema já possam decidir.


Elaine e Kelly

terça-feira, 12 de outubro de 2010

2° Encontro - aula 1

Tecnologias no Cotidiano: desafios à inclusão digital e social
A chegada das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na escola traz desafios e problemas, cujas soluções vão depender das potencialidades de cada escola, do trabalho pedagógico que nela se realiza, do seu corpo docente e discente, de sua comunidade interna e externa, dos propósitos educacionais e das estratégias que proporcionam aprendizagem.
Não há um só caminho, nem uma só solução. Ao contrário, há uma gama de possibilidades por meio das quais poderemos encontrar novas respostas para velhas perguntas.
Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:
  • Conceituar o que são mídias e tecnologia e a evolução desses conceitos;
  • Refletir sobre a utilização e a importância dos computadores e da internet na sua vida e na educação;
  • Conhecer alguns recursos básicos do computador.
Olhe a sua volta. Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas como livro, giz, apagador, papel, caneta, sabonete, talher, televisor, telefone, câmera fotográfica, aparelho de som, vídeo, computador.
Vivemos num cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avanços científicos e tecnológicos e por transformações sociais e econômicas.
Na sociedade contemporânea pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informática estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as máquinas executem as ações desejadas.
Que tal conhecer alguns recursos básicos do Computador?
1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?

http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador_pessoal#Componentes_de_um_PC

Ao ligar o PC, o sistema operacional (software básico) entra em funcionamento. Pode-se dizer que o sistema operacional é o elo entre o homem e a máquina, criando uma interface amigável para o trabalho a ser realizado. Esse sistema permite o funcionamento do hardware (parte física do PC e que corresponde ao conjunto dos componentes eletrônicos e mecânicos que dele fazem parte, como monitor, caixas de som, teclado, placa-mãe, placa de vídeos, memórias, entre outros) e sua comunicação com os demais softwares do computador.
Mas para que possamos trabalhar com o PC, além do sistema operacional, são necessários programas - denominados softwares aplicativos - que contêm sequências de instruções e operações que o hardware (processador) executará.
São exemplos de softwares aplicativos os editores de texto, planilhas eletrônicas, jogos, navegadores.



Texto e atividade da semana:

Por que precisamos usar a tecnologia na escola?

As relações entre a escola, a tecnologia e a sociedade

Por Edla Ramos (2006)

Se este texto estivesse sendo lido por você a vinte e tantos anos atrás, uma questão que provavelmente apareceria seria se deveríamos ou não usar as novas (nem tanto mais) tecnologias na educação. No início da década de 80, havia o anseio de que essa tecnologia poderia produzir a massificação do ensino, descartando a necessidade do professor, ou que pudesse levar à aceleração perigosa de estágios de aprendizagem com conseqüências graves. Argumentava-se também sobre o disparate de usar microcomputadores em escolas que eram carentes de outros tantos recursos. Hoje em dia, no entanto, já há bastante concordância sobre o fato de que a informática deva ser incorporada ao processo educacional. Permanecem, contudo, as dúvidas sobre por que (ou sob qual perspectiva) e sobre como essa incorporação deve acontecer.

Se você também não se contenta com esse argumento, está convidado(a) para uma reflexão mais ampla acerca do tema! Neste texto, apresento diversos argumentos para demonstrar que a superação das exclusões não vai se dar pela via da empregabilidade apenas. A crise que estamos vivendo vai muito além do desemprego, pois estar empregado é condição necessária, mas cada vez menos suficiente, para a cidadania.

É preciso superar a lógica da empregabilidade, pois esta não dá conta da sutileza e da complexidade da relação entre escola, tecnologia e sociedade. Não contribui também para a construção de uma educação para a solidariedade, para a equidade, para o consumo ecologicamente sustentável. Está impregnada por um conceito de desenvolvimento predatório e dependente.

Em síntese, como diz Hugo Assmann (1998), não basta educar a massa trabalhadora para alimentar a máquina produtiva, é preciso educar para provocar indignação frente à aceitação conformista da relação tecnologia X exclusão. É preciso formar cidadãos aptos a construir uma sociedade solidária, principalmente quando se considera que uma sociedade sensivelmente solidária precisa ser permanentemente reconstruída. Cada geração precisa aprender a dar valor à solidariedade.

A educação para a solidariedade persistente se perspectiva como a mais avançada tarefa social emancipatória. (ASSMANN, 1998, p. 21).

O uso ou a incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos processos educativos tem implicações que ultrapassam de longe os muros de uma sala de aula ou de uma escola. Afinal, estas tecnologias favoreceram grandes mudanças neste período que está sendo chamado de revolucionário.

Analisando a história da nossa civilização, percebemos que em vários momentos ocorreram

mudanças revolucionárias no modo como o homem vivia. Aprofundando a nossa análise destas revoluções históricas, percebemos que entre seus motivos estava sempre a invenção de alguma ferramenta que expandiu a nossa capacidade de ação sobre o mundo (ou sobre a nossa realidade), ou, que expandiu a nossa capacidade de comunicação e de expressão. Tomemos como exemplo a revolução industrial com seus inventos principais: a máquina a vapor e a criação da imprensa. As novas tecnologias ampliam essas capacidades de modo extraordinário, e, por isso, a dimensão das mudanças que elas estão produzindo vem gerando profundas crises e desequilíbrios. O mercado de trabalho, que afeta a vida de todos, também vem se transformando continuamente: muitas profissões e postos de trabalho foram extintos; novos produtos são criados constantemente; há desemprego em muitos setores e falta de trabalhadores noutros.

A mutação das técnicas produtivas é acompanhada por novas formas de divisão do trabalho e, logo também, pelo surgimento de novas classes sociais, com o desaparecimento e a perda de poder das classes precedentes, por uma mudança da composição social e das próprias relações políticas. (ROSSI apud MUSSIO, 1987, p. 20).

Novamente voltando, alguns anos atrás havia grandes expectativas sobre os efeitos da expansão do uso destas tecnologias. Muitos estavam bastante otimistas, mas já havia quem alertasse que não deveríamos sê-lo, pois “nada está decidido a priori” (LÉVY, 1993,p. 9). Lévy nos lembrava já em 1993 que teríamos que inventar como gostaríamos que esta nova sociedade da informação fosse, do mesmo modo que inventamos a sua tecnologia. Ele ressaltava que havia um grande descompasso e distanciamento entre “a natureza dos problemas colocados à coletividade humana pela situação mundial da evolução técnica e o estado do debate coletivo sobre o assunto.” (LÉVY, 1993, p. 7).

Hoje em dia a realidade já não nos permite mais ser otimistas. É um fato bastante triste que no mundo de hoje, onde nunca tanta riqueza foi produzida, há tanto ou mais fome, doenças e injustiças do que sempre houve. Logo, tanta tecnologia por enquanto não produziu os efeitos desejados. Está ficando bastante claro que a forma de uso que damos às TIC é determinante nas respostas dadas a todas as questões que apresentamos acima. De modo geral, pode-se dizer que a tecnologia abre muitas possibilidades, mas a determinação do que vai se tornar realidade, dentre o que é possível, é do âmbito da política. Então, se queremos uma tecnodemocracia, vamos precisar formar os sujeitos para isso. Precisamos pensar em alfabetização tecnológica para todos, pois quem não compreende a tecnologia não vai poder opinar sobre o que fazer com ela. Felizmente a sociedade está mais atenta sobre esta necessidade e tem buscado equipar as escolas; há também muitos projetos de inclusão digital que buscam ampliar o acesso às novas tecnologias.

Mas, o quadro ainda não é satisfatório. Segundo dados de 2008 do Comitê Gestor da Internet, no Brasil a taxa média brasileira de acesso à internet nos domicílios é de 20%. Esse já parece ser um número interessante, mas não se pode esquecer que esta é só a taxa média, há grande diferença entre as regiões, sendo a região sudoeste a mais conectada, com 26%, e as regiões norte e nordeste

as menos conectadas, com 9%. Essa diferença se propaga por qualquer critério que esteja relacionado com os indicadores econômicos e sociais. Uma rápida olhada nos dados do mapa permite

concluir que o Brasil conectado é essencialmente urbano, bem educado, bem alimentado e branco.

É importante também considerar que a escola é um lugar especialmente adequado para a

promoção da inclusão digital, uma vez que a maioria dos jovens a frequenta num tempo em que

estão bastante abertos ao aprendizado. Além disso, o uso coletivo que ali se pode dar aos computadores torna a inclusão digital a partir das escolas um investimento socialmente relevante.

A melhor forma de combater o apartheid digital a longo prazo é investir diretamente nas escolas, de modo que os alunos possam ter acesso desde cedo às novas tecnologias. (BAGGIO, 2003).

No Brasil, o número de escolas com computadores e acesso à internet ainda está muito

longe do ideal. Resultados de 2005 indicavam que o uso da internet nas escolas é ainda muito baixo. Segundo a pesquisa, apenas 5,4% da população com 10 anos de idade ou mais declarou ter usado a internet na escola.

Há outro estudo mais objetivo que aponta que das 142 mil escolas brasileiras, apenas 8% dispõe de Internet com velocidade superior a 512 Kbps. (SANTOS, 2008).

Tentando mudar esta realidade, o governo Brasileiro muito recentemente lançou o Programa

Banda Larga nas Escolas, em parceria com as operadoras de telefonia fixa. O programa pretende que todos os alunos das escolas públicas do ensino fundamental e médio situadas na área urbana tenham acesso à Internet banda larga (2 megabits) até o final de 2010.

Suponhamos, então, que, como nação, tenhamos realizado um grande esforço e investimento

e tenhamos chegado a promover a alfabetização tecnológica para todos. Ainda assim não teria sido o bastante. Vamos fazer uma comparação com a alfabetização para a escrita e a leitura. Sabemos muito bem que o que é entendido como ser alfabetizado muitas vezes é apenas ter atingido a capacidade de ler uma página impressa e de assinar o próprio nome. Sabemos que um cidadão precisa muito mais do que isso. Um cidadão precisa poder decidir sobre o que quer ler e ter acesso aos materiais que lhe interessam; precisa poder escrever com competência sobre o que desejar; e, acima de tudo, precisa, quando julgar necessário, ter assegurado o direito de ser lido.

O que queremos dizer é que a massificação de competências técnicas é necessária, mas não é suficiente. É preciso mais. É preciso promover compreensão crítica sobre as tecnologias. Piero Mussio, abordando a questão da alfabetização tecnológica, destaca:

Há dois níveis de compreensão de um instrumento tecnológico. O primeiro é o da compreensão técnica, típico dos especialistas [...] O segundo nível é o da compreensão do uso do instrumento [...] sendo capaz de avaliar, julgar o instrumento proposto não por seus mecanismos internos mas pelas suas funções (globais) externas. (MUSSIO, 1987, p. 16).

Mussio lembra que é preciso fazer crescer a consciência do significado cultural do

instrumento de forma a minimizar a “delegação” de poder aos especialistas. Nesse nível de compreensão, o usuário passa a naturalmente ser ator do projeto de inserção tecnológica. Acontece que esta atuação para se tornar explícita exige um processo trabalhoso de aprendizado, de compreensão e de adaptação. A questão que Mussio levanta nesta problemática é:

‘como permitir a quem quiser usar convenientemente um artefato tecnológico informar-se, não para ser civilizado ou alfabetizado apenas, mas para melhorar a si mesmo, ativando funções críticas autônomas de avaliação de tais sistemas, por aquilo que fazem e pelo modo como fazem’. (RAMOS,1996, p. 6).

Em outras palavras, já que as novas tecnologias mudam profundamente os meios de produção e de consumo, o que está em jogo é o controle político e social desses meios. Illich (1976) lembra que as próprias características técnicas dos meios de produção podem tornar impossível este controle. Novamente, é preciso compreender a tecnologia para poder dizer como elas devem ser. Vemos assim que, para Illich, dominar uma ferramenta é muito mais do que aprender a usá-la, significa a garantia da possibilidade de se definir conjuntamente o que vamos fazer com elas.

A intenção com o que foi até agora dito é a de sublinhar a necessidade de criar posturas

autônomas e críticas de aprendizado sobre a tecnologia. Boff (2005) explicita essa idéia dizendo que precisamos educar os sujeitos para que sejam críticos, criativos e cuidantes. Ser crítico, para ele, é a capacidade de situar cada evento em seu contexto biográfico, social e histórico, desvelando os interesses e as conexões ocultas entre as coisas. É ser capaz de responder: quais tecnologias servem a quem? Boff (2005, p. 9) explicita que somos criativos quando vamos além das fórmulas convencionais e inventamos maneiras surpreendentes de expressar a nós mesmos [...]; quando estabelecemos conexões novas, introduzimos diferenças sutis, identificamos potencialidades da realidade e propomos inovações e alternativas consistentes.

Enfim, ser criativo significa ser capaz de recriar-se e de recriar o mundo, ou de inventar

as tecnologias que queremos. Por último, e mais importante, é preciso sermos cuidantes. Ser cuidante é ser capaz de perceber a natureza dos valores em jogo, de estarmos atentos ao que verdadeiramente interessa, discernindo que impactos nossas ideias e ações têm sobre as outras pessoas, e sobre o planeta. Sem o cuidado e a ética esvaziamos as capacidades críticas e criativas, pois, não nos esqueçamos que vivemos um tempo em que nossas ações estão em vias de inviabilizar a vida no planeta.

Tudo o que discutimos até agora são questões que podem orientar sobre como usar as tecnologias na escola. Elas podem ajudar a definir os currículos (seus conteúdos, objetivos e métodos); a definir a orientação da prática pedagógica; os tipos de software educacional que devemos usar; a formação dos professores, a organização da distribuição e uso dos recursos computacionais etc. Enfim, elas podem ajudar a definir como o nosso dia-a-dia na escola deverá ser reorganizado.

Mas, finalizando, precisamos considerar que o computador é também uma importante

ferramenta pedagógica que pode ajudar a desenvolver o raciocínio das pessoas. Na verdade, acreditamos que a incorporação da tecnologia ao processo educativo cria uma oportunidade ímpar para a estruturação e implantação de novos cenários pedagógicos. Sabemos que o nível de interatividade dessa ferramenta tem potencial para produzir novas e riquíssimas situações de aprendizagem. Pelo seu potencial pedagógico, podem também ser espaço da cointegração entre disciplinas. E, por isso tudo, podem contribuir para a valorização dos educadores e para o seu reencantamento pelo ato de educar. Além disso, frente a essa interatividade, as debilidades da educação baseadas na transmissão, no treino e na memória ficam tão evidentes que é difícil não percebê-las.

Piaget já nos falava que a aceitação de erros é fundamental para a construção significativa

e verdadeira do conhecimento. Sem errar não se chega ao conhecimento. É preciso experimentar, tentar e tentar de novo. Assim o professor que vai fazer o uso de novas tecnologias de um modo proveitoso precisa perder o medo de experimentar junto com seus alunos, precisa negar o verticalismo da sua relação com eles buscando mais confiança e companheirismo. Ninguém está aqui anunciando o fim da autoridade do professor, mas sim o abandono do autoritarismo que está intrínseco ao ensino das soluções prontas e acabadas, adotadas sem crítica nem compreensão. Nem estamos advogando que tudo precise ser reinventado, pois há muitas soluções excelentes para muitos problemas. Não estamos também negando a importância do treino e dos exercícios de repetição no aprendizado. Estamos, isto sim, negando o seu uso acrítico e alienado. Acreditamos

que a aprendizagem significativa e crítica que queremos ver implementadas com as novas

tecnologias pressupõem o coletivo, a cooperação entre pessoas e disciplinas e o diálogo franco e livre.


ATIVIDADE 1

Faça uma síntese do texto que você acabou de ler colocando sua opinião sobre o assunto.

Obs: A síntese deve ser manuscrita tendo no máximo 10 linhas e constar o nome do cursista. Deverá ser entregue na próxima aula a formadora.




Elaine e Kelly