sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Tarefa Unidade 3: Blogs
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Como criar um Blog

Aprenda a criar a sua conta no blogger
Para se criar um “blogger” gratuito (blogspot) é necessário, antes de mais, ter uma noção de que criar um blog gratuito tem vantagens e desvantagens.Ter uma conta de email previamente registada, é a primeira tarefa a fazer antes de pensar em criar um blogger ou qualquer registo numa outra plataforma de blog gratuito. Sem um endereço de email não é possível fazer o registo e todo o processo de criação da conta no blogger. Para começar a criar um Blogger é necessário aceder ao site do Blogger através da hiperligação www.blogger.com. Depois de aceder à página inicial do Blogger é preciso ter em mente 3 passos essenciais que nos vão guiar em todo este processo inicial.
Em 3 passos simples, para criar uma conta no blogger é necessário
- Criar um registo
- Criar um nome para o blog
- Escolher um modelo para o Blog (layout)
Criar um Blogger passo a passo – registo da conta
1º PassoAceder ao site da Blogger através da hiperligação www.blogger.com.
2º Passo
Fazer a opção do idioma que pretende que tenha a estrutura do seu blog gratuito.

3º Passo
Clicar em “CRIAR UM BLOG” e aparecerá o seguinte formulário de registo da conta para criar o blogger com 9 tarefas a executar:

- Digitar o endereço de email (já existente) para que seja possivel criar a conta blogger
- Reescrever o mesmo endereço de email
- Escrever uma palavra-passe para aceder à conta grátis do blogger, mínimo de 8 caracteres
- Reescrever a palavra passe
- Digitar um nome/assinatura que se pretende que seja mostrado como assinatura de cada artigo do Blog
- Escrever a data de nascimento DD/MM/AAAA
- Digitar o código de segurança que apareçe na imagem
- Validar os termos e condições
- Clicar em continuar para validar o registo para Criar o Blogger
Depois de preenchido o formulário de registo do Blog gratuito e de clicar em continuar na página do formulário de registo, surge um novo formulário para atribuir um Título e nome ao blog. Este formulário dispõe de 5 tarefas:

- Dar um título ao blogger que se quer criar
- Atribuir um nome para o endereço do Blog, por exemplo “CRIARUMBLOGBLOGSPOT”. O endereço final será www.criarumblogblogspot.blogspot.com (url-hiperligação)
- Verificar se o nome que queremos atribuir é um nome disponível, caso esteja disponível aparece a verde “este endereço de Blog está disponível“
- Digitar o código de segurança que apareçe na imagem
- Clicar em continuar para validar o registo para Criar o Blogger
Depois de atribuído o título e nome do Blog grátis é necessário seleccionar um esquema para a página (Layout), esta é uma opção muito pessoal e deve ser feita de acordo com o gosto pessoa e de acordo com o conteúdo do blog.
- Clicar no tema escolhido
- Escolher a opção “CONTINUAR” para concluir todo o processo para criar um Blogger.

6º Passo
Depois de concluído todo o processo para criar o Blogger e de validar o layout pretendido (tema de fundo), acedemos a uma página a confirmar que “O SEU BLOG FOI CRIADO!” e para que possamos passar à fase seguinte, e começar a Bloggar devemos clicar em “COMEÇAR O BLOGUE”

Como se pode verificar, criar um blogger e fazer um registo de conta é um procedimento muito simples e fácil de executar. Depois de concluído este processo de iniciação está tudo pronto para se iniciar a publicar artigos no blogger e podemos também alterar as configurações da template (layout), a fonte e cores do texto.
Retirado Daqui
Unidade 3 - BLOGS: O QUÊ? PARA QUÊ? COMO?
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Tarefa da Unidade 2
Esses dois vídeos tratam do tema "Segurança na Internet", abordam riscos diferentes, mas que existem e que colocam em risco nossa segurança.
Após assistir os vídeos responda:
- Qual deve ser a postura do professor em relação a esses problemas e seus alunos? Você acha importante que o professor alerte-os sobre esses riscos? Por que?
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Unidade 2 - Navegação, pesquisa na internet e segurança na rede
- Não receber arquivos enviados por desconhecidos;
- Não divulgar informações pessoais, como endereço, telefone, local onde estuda, entre outras informações pessoais a pessoas desconhecidas;
- Não fornecer informações sensíveis, tais como senhas ou números de cartões de crédito;
Como criar sua conta no gmail
Criar uma conta no gmail é simples e rápido, o serviço de e-mail é oferecido gratuitamente pelo google. É uma ótima opção de e-mail pessoal ou secundário. E para criarmos o blog temos que ter uma conta no gmail
Acesse o site gmail.com, aparecerá este formulário no lado direito da tela.
Agora acesse o botão
Preencha o formulário com seus dados corretamente.
Verifique a disponibilidade do seu e-mail, digite uma senha relevante (para obter uma senha relevante misture números e letras), digite os dados que aparecem na imagem no fim do formulário, em seguida aceite os termos e condições e confirme neste botão.

Retirado daqui: http://osegredodosblogs.blogspot.com/2009/09/criar-conta-no-gmail.html
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Vídeo e tarefa
Essa evolução afeta nossas vidas?
Como a informática pode modificar a sua vida profissional e pessoal?
Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a Internet? Por qual motivo?
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Vídeos para escolha do tema do trabalho
LEMBREM - SE: Cada turma deve escolher o tema do seu trabalho. A ESCOLHA É DE UM TEMA PARA O GRUPO TODO.
os vídeos são os seguintes:
1 - Revolução Industrial:
2 - Educação e Tecnologia:
3 - O impacto da tecnologia da informação na vida social:
4 -Criança, a alma do negócio - influência da mídia sobre as crianças:
5 -Viciado em World of Warcraft - o perigo da internet:
Assistam quantas vezes for preciso, para que na próxima aula, os grupos que ainda não decidiram o tema já possam decidir.
Elaine e Kelly
terça-feira, 12 de outubro de 2010
2° Encontro - aula 1
Não há um só caminho, nem uma só solução. Ao contrário, há uma gama de possibilidades por meio das quais poderemos encontrar novas respostas para velhas perguntas.
Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:
- Conceituar o que são mídias e tecnologia e a evolução desses conceitos;
- Refletir sobre a utilização e a importância dos computadores e da internet na sua vida e na educação;
- Conhecer alguns recursos básicos do computador.
Vivemos num cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avanços científicos e tecnológicos e por transformações sociais e econômicas.
Na sociedade contemporânea pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informática estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as máquinas executem as ações desejadas.
Que tal conhecer alguns recursos básicos do Computador?
Ao ligar o PC, o sistema operacional (software básico) entra em funcionamento. Pode-se dizer que o sistema operacional é o elo entre o homem e a máquina, criando uma interface amigável para o trabalho a ser realizado. Esse sistema permite o funcionamento do hardware (parte física do PC e que corresponde ao conjunto dos componentes eletrônicos e mecânicos que dele fazem parte, como monitor, caixas de som, teclado, placa-mãe, placa de vídeos, memórias, entre outros) e sua comunicação com os demais softwares do computador.
Mas para que possamos trabalhar com o PC, além do sistema operacional, são necessários programas - denominados softwares aplicativos - que contêm sequências de instruções e operações que o hardware (processador) executará.
São exemplos de softwares aplicativos os editores de texto, planilhas eletrônicas, jogos, navegadores.
Texto e atividade da semana:
Por que precisamos usar a tecnologia na escola?
As relações entre a escola, a tecnologia e a sociedade
Por Edla Ramos (2006)
Se este texto estivesse sendo lido por você a vinte e tantos anos atrás, uma questão que provavelmente apareceria seria se deveríamos ou não usar as novas (nem tanto mais) tecnologias na educação. No início da década de 80, havia o anseio de que essa tecnologia poderia produzir a massificação do ensino, descartando a necessidade do professor, ou que pudesse levar à aceleração perigosa de estágios de aprendizagem com conseqüências graves. Argumentava-se também sobre o disparate de usar microcomputadores em escolas que eram carentes de outros tantos recursos. Hoje em dia, no entanto, já há bastante concordância sobre o fato de que a informática deva ser incorporada ao processo educacional. Permanecem, contudo, as dúvidas sobre por que (ou sob qual perspectiva) e sobre como essa incorporação deve acontecer.
Se você também não se contenta com esse argumento, está convidado(a) para uma reflexão mais ampla acerca do tema! Neste texto, apresento diversos argumentos para demonstrar que a superação das exclusões não vai se dar pela via da empregabilidade apenas. A crise que estamos vivendo vai muito além do desemprego, pois estar empregado é condição necessária, mas cada vez menos suficiente, para a cidadania.
É preciso superar a lógica da empregabilidade, pois esta não dá conta da sutileza e da complexidade da relação entre escola, tecnologia e sociedade. Não contribui também para a construção de uma educação para a solidariedade, para a equidade, para o consumo ecologicamente sustentável. Está impregnada por um conceito de desenvolvimento predatório e dependente.
Em síntese, como diz Hugo Assmann (1998), não basta educar a massa trabalhadora para alimentar a máquina produtiva, é preciso educar para provocar indignação frente à aceitação conformista da relação tecnologia X exclusão. É preciso formar cidadãos aptos a construir uma sociedade solidária, principalmente quando se considera que uma sociedade sensivelmente solidária precisa ser permanentemente reconstruída. Cada geração precisa aprender a dar valor à solidariedade.
A educação para a solidariedade persistente se perspectiva como a mais avançada tarefa social emancipatória. (ASSMANN, 1998, p. 21).
O uso ou a incorporação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nos processos educativos tem implicações que ultrapassam de longe os muros de uma sala de aula ou de uma escola. Afinal, estas tecnologias favoreceram grandes mudanças neste período que está sendo chamado de revolucionário.
Analisando a história da nossa civilização, percebemos que em vários momentos ocorreram
mudanças revolucionárias no modo como o homem vivia. Aprofundando a nossa análise destas revoluções históricas, percebemos que entre seus motivos estava sempre a invenção de alguma ferramenta que expandiu a nossa capacidade de ação sobre o mundo (ou sobre a nossa realidade), ou, que expandiu a nossa capacidade de comunicação e de expressão. Tomemos como exemplo a revolução industrial com seus inventos principais: a máquina a vapor e a criação da imprensa. As novas tecnologias ampliam essas capacidades de modo extraordinário, e, por isso, a dimensão das mudanças que elas estão produzindo vem gerando profundas crises e desequilíbrios. O mercado de trabalho, que afeta a vida de todos, também vem se transformando continuamente: muitas profissões e postos de trabalho foram extintos; novos produtos são criados constantemente; há desemprego em muitos setores e falta de trabalhadores noutros.
A mutação das técnicas produtivas é acompanhada por novas formas de divisão do trabalho e, logo também, pelo surgimento de novas classes sociais, com o desaparecimento e a perda de poder das classes precedentes, por uma mudança da composição social e das próprias relações políticas. (ROSSI apud MUSSIO, 1987, p. 20).
Novamente voltando, alguns anos atrás havia grandes expectativas sobre os efeitos da expansão do uso destas tecnologias. Muitos estavam bastante otimistas, mas já havia quem alertasse que não deveríamos sê-lo, pois “nada está decidido a priori” (LÉVY, 1993,p. 9). Lévy nos lembrava já em 1993 que teríamos que inventar como gostaríamos que esta nova sociedade da informação fosse, do mesmo modo que inventamos a sua tecnologia. Ele ressaltava que havia um grande descompasso e distanciamento entre “a natureza dos problemas colocados à coletividade humana pela situação mundial da evolução técnica e o estado do debate coletivo sobre o assunto.” (LÉVY, 1993, p. 7).
Hoje em dia a realidade já não nos permite mais ser otimistas. É um fato bastante triste que no mundo de hoje, onde nunca tanta riqueza foi produzida, há tanto ou mais fome, doenças e injustiças do que sempre houve. Logo, tanta tecnologia por enquanto não produziu os efeitos desejados. Está ficando bastante claro que a forma de uso que damos às TIC é determinante nas respostas dadas a todas as questões que apresentamos acima. De modo geral, pode-se dizer que a tecnologia abre muitas possibilidades, mas a determinação do que vai se tornar realidade, dentre o que é possível, é do âmbito da política. Então, se queremos uma tecnodemocracia, vamos precisar formar os sujeitos para isso. Precisamos pensar em alfabetização tecnológica para todos, pois quem não compreende a tecnologia não vai poder opinar sobre o que fazer com ela. Felizmente a sociedade está mais atenta sobre esta necessidade e tem buscado equipar as escolas; há também muitos projetos de inclusão digital que buscam ampliar o acesso às novas tecnologias.
Mas, o quadro ainda não é satisfatório. Segundo dados de 2008 do Comitê Gestor da Internet, no Brasil a taxa média brasileira de acesso à internet nos domicílios é de 20%. Esse já parece ser um número interessante, mas não se pode esquecer que esta é só a taxa média, há grande diferença entre as regiões, sendo a região sudoeste a mais conectada, com 26%, e as regiões norte e nordeste
as menos conectadas, com 9%. Essa diferença se propaga por qualquer critério que esteja relacionado com os indicadores econômicos e sociais. Uma rápida olhada nos dados do mapa permite
concluir que o Brasil conectado é essencialmente urbano, bem educado, bem alimentado e branco.
É importante também considerar que a escola é um lugar especialmente adequado para a
promoção da inclusão digital, uma vez que a maioria dos jovens a frequenta num tempo em que
estão bastante abertos ao aprendizado. Além disso, o uso coletivo que ali se pode dar aos computadores torna a inclusão digital a partir das escolas um investimento socialmente relevante.
A melhor forma de combater o apartheid digital a longo prazo é investir diretamente nas escolas, de modo que os alunos possam ter acesso desde cedo às novas tecnologias. (BAGGIO, 2003).
No Brasil, o número de escolas com computadores e acesso à internet ainda está muito
longe do ideal. Resultados de 2005 indicavam que o uso da internet nas escolas é ainda muito baixo. Segundo a pesquisa, apenas 5,4% da população com 10 anos de idade ou mais declarou ter usado a internet na escola.
Há outro estudo mais objetivo que aponta que das 142 mil escolas brasileiras, apenas 8% dispõe de Internet com velocidade superior a 512 Kbps. (SANTOS, 2008).
Tentando mudar esta realidade, o governo Brasileiro muito recentemente lançou o Programa
Banda Larga nas Escolas, em parceria com as operadoras de telefonia fixa. O programa pretende que todos os alunos das escolas públicas do ensino fundamental e médio situadas na área urbana tenham acesso à Internet banda larga (2 megabits) até o final de 2010.
Suponhamos, então, que, como nação, tenhamos realizado um grande esforço e investimento
e tenhamos chegado a promover a alfabetização tecnológica para todos. Ainda assim não teria sido o bastante. Vamos fazer uma comparação com a alfabetização para a escrita e a leitura. Sabemos muito bem que o que é entendido como ser alfabetizado muitas vezes é apenas ter atingido a capacidade de ler uma página impressa e de assinar o próprio nome. Sabemos que um cidadão precisa muito mais do que isso. Um cidadão precisa poder decidir sobre o que quer ler e ter acesso aos materiais que lhe interessam; precisa poder escrever com competência sobre o que desejar; e, acima de tudo, precisa, quando julgar necessário, ter assegurado o direito de ser lido.
O que queremos dizer é que a massificação de competências técnicas é necessária, mas não é suficiente. É preciso mais. É preciso promover compreensão crítica sobre as tecnologias. Piero Mussio, abordando a questão da alfabetização tecnológica, destaca:
Há dois níveis de compreensão de um instrumento tecnológico. O primeiro é o da compreensão técnica, típico dos especialistas [...] O segundo nível é o da compreensão do uso do instrumento [...] sendo capaz de avaliar, julgar o instrumento proposto não por seus mecanismos internos mas pelas suas funções (globais) externas. (MUSSIO, 1987, p. 16).
Mussio lembra que é preciso fazer crescer a consciência do significado cultural do
instrumento de forma a minimizar a “delegação” de poder aos especialistas. Nesse nível de compreensão, o usuário passa a naturalmente ser ator do projeto de inserção tecnológica. Acontece que esta atuação para se tornar explícita exige um processo trabalhoso de aprendizado, de compreensão e de adaptação. A questão que Mussio levanta nesta problemática é:
‘como permitir a quem quiser usar convenientemente um artefato tecnológico informar-se, não para ser civilizado ou alfabetizado apenas, mas para melhorar a si mesmo, ativando funções críticas autônomas de avaliação de tais sistemas, por aquilo que fazem e pelo modo como fazem’. (RAMOS,1996, p. 6).
Em outras palavras, já que as novas tecnologias mudam profundamente os meios de produção e de consumo, o que está em jogo é o controle político e social desses meios. Illich (1976) lembra que as próprias características técnicas dos meios de produção podem tornar impossível este controle. Novamente, é preciso compreender a tecnologia para poder dizer como elas devem ser. Vemos assim que, para Illich, dominar uma ferramenta é muito mais do que aprender a usá-la, significa a garantia da possibilidade de se definir conjuntamente o que vamos fazer com elas.
A intenção com o que foi até agora dito é a de sublinhar a necessidade de criar posturas
autônomas e críticas de aprendizado sobre a tecnologia. Boff (2005) explicita essa idéia dizendo que precisamos educar os sujeitos para que sejam críticos, criativos e cuidantes. Ser crítico, para ele, é a capacidade de situar cada evento em seu contexto biográfico, social e histórico, desvelando os interesses e as conexões ocultas entre as coisas. É ser capaz de responder: quais tecnologias servem a quem? Boff (2005, p. 9) explicita que somos criativos quando vamos além das fórmulas convencionais e inventamos maneiras surpreendentes de expressar a nós mesmos [...]; quando estabelecemos conexões novas, introduzimos diferenças sutis, identificamos potencialidades da realidade e propomos inovações e alternativas consistentes.
Enfim, ser criativo significa ser capaz de recriar-se e de recriar o mundo, ou de inventar
as tecnologias que queremos. Por último, e mais importante, é preciso sermos cuidantes. Ser cuidante é ser capaz de perceber a natureza dos valores em jogo, de estarmos atentos ao que verdadeiramente interessa, discernindo que impactos nossas ideias e ações têm sobre as outras pessoas, e sobre o planeta. Sem o cuidado e a ética esvaziamos as capacidades críticas e criativas, pois, não nos esqueçamos que vivemos um tempo em que nossas ações estão em vias de inviabilizar a vida no planeta.
Tudo o que discutimos até agora são questões que podem orientar sobre como usar as tecnologias na escola. Elas podem ajudar a definir os currículos (seus conteúdos, objetivos e métodos); a definir a orientação da prática pedagógica; os tipos de software educacional que devemos usar; a formação dos professores, a organização da distribuição e uso dos recursos computacionais etc. Enfim, elas podem ajudar a definir como o nosso dia-a-dia na escola deverá ser reorganizado.
Mas, finalizando, precisamos considerar que o computador é também uma importante
ferramenta pedagógica que pode ajudar a desenvolver o raciocínio das pessoas. Na verdade, acreditamos que a incorporação da tecnologia ao processo educativo cria uma oportunidade ímpar para a estruturação e implantação de novos cenários pedagógicos. Sabemos que o nível de interatividade dessa ferramenta tem potencial para produzir novas e riquíssimas situações de aprendizagem. Pelo seu potencial pedagógico, podem também ser espaço da cointegração entre disciplinas. E, por isso tudo, podem contribuir para a valorização dos educadores e para o seu reencantamento pelo ato de educar. Além disso, frente a essa interatividade, as debilidades da educação baseadas na transmissão, no treino e na memória ficam tão evidentes que é difícil não percebê-las.
Piaget já nos falava que a aceitação de erros é fundamental para a construção significativa
e verdadeira do conhecimento. Sem errar não se chega ao conhecimento. É preciso experimentar, tentar e tentar de novo. Assim o professor que vai fazer o uso de novas tecnologias de um modo proveitoso precisa perder o medo de experimentar junto com seus alunos, precisa negar o verticalismo da sua relação com eles buscando mais confiança e companheirismo. Ninguém está aqui anunciando o fim da autoridade do professor, mas sim o abandono do autoritarismo que está intrínseco ao ensino das soluções prontas e acabadas, adotadas sem crítica nem compreensão. Nem estamos advogando que tudo precise ser reinventado, pois há muitas soluções excelentes para muitos problemas. Não estamos também negando a importância do treino e dos exercícios de repetição no aprendizado. Estamos, isto sim, negando o seu uso acrítico e alienado. Acreditamos
que a aprendizagem significativa e crítica que queremos ver implementadas com as novas
tecnologias pressupõem o coletivo, a cooperação entre pessoas e disciplinas e o diálogo franco e livre.
ATIVIDADE 1
Faça uma síntese do texto que você acabou de ler colocando sua opinião sobre o assunto.
Obs: A síntese deve ser manuscrita tendo no máximo 10 linhas e constar o nome do cursista. Deverá ser entregue na próxima aula a formadora.
Elaine e Kelly