segunda-feira, 29 de agosto de 2011

ATIVIDADE A DISTÂNCIA ATIVIDADE 2.7 – Leitura do texto: Pingos nos is: a importância das comunidades em rede


Enviar o resumo do texto para Biblioteca, Material do Curso, Tema: Atividade 2.7, subtema: “Reflexões sobre o texto”;

  1. Leia o texto Pingos nos is: a importância das comunidades em rede, em seguida faça um breve resumo levantando os pontos principais.
  2. O trabalho pode ser feito em grupo, porém lembrem-se que para enviar para a biblioteca o trabalho deve ser renomeado por cada cursista.




Pingos nos is: a importância das comunidades em rede

Em menos de 15 anos, a Internet – e com ela o ambiente em rede a longa distância – surgiu como uma nova ferramenta de comunicação acessível a usuários domésticos e empresariais.
Saltando do uso restrito a alguns poucos pesquisadores enclausurados em sombrios centros de pesquisa, passou a crescer a uma taxa média anual de 14%, até atingir cerca de 1 bilhão de usuários no final de 2005, segundo pesquisa da eMarketer (www.emarketer.com).
Trata-se de um fenômeno espantoso, ainda mais por não ter sido promovido, difundido ou controlado por governos ou empresas – uma tsunami totalmente sem aviso ou patrocinador.
Hoje, é impossível explicar a Internet com os óculos e conceitos do passado – desde seu surgimento praticamente autônomo até as conseqüências mais visíveis como o MP3, o Linux, o Kazaa, a Amazon, o Google, o Orkut e o Skype, que enfrentam do nada, e de repente, poderosos monopólios estabelecidos.
Isso vale também para os avanços da ciência, como a cura de doenças, o mapeamento e seqüenciamento do genoma humano2, e as novas conquistas em física quântica ou nanotecnologia...
Quando lemos sobre essa rica história, constatamos um destaque justo para os empreendedores destes projetos – mas são raros os que atribuem a devida importância ao fundamental e decisivo papel das comunidades em rede (articuladas ou não) para que cada um desses fenômenos eclodisse até a escala planetária dos bilhões.
Um erro, aliás, cometido com muita freqüência – e com graves conseqüências, quando decidimos realizar projetos no ambiente de rede.
Um dos que valorizam esta outra e relevante história é o sociólogo espanhol Manuel Castells, que em seu livro A Galáxia da Internet 3 reconhece: "A história da criação e do desenvolvimento da Internet é a história de uma aventura humana extraordinária. Ela põe em relevo a capacidade que as pessoas têm de transcender metas institucionais, superar barreiras burocráticas e subverter valores estabelecidos no processo de inaugurar um mundo novo. Reforça também a idéia de que a cooperação e a liberdade de informação podem ser mais propícias à inovação do que a competição e o direito de propriedade."
E o filósofo francês Pierre Lévy, o mais lúcido estudioso do assunto, assina embaixo, logo na introdução de seu livro Cibercultura:

“O crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas
nos propõem.”

Este exército silencioso e invisível de usuários articulados está aí, desenvolvendo, divulgando, comentando, distribuindo, defendendo, multiplicando – em suma, construindo um novo ambiente de comunicação, inovação e conhecimento.
Estas comunidades em rede são o epicentro dos projetos inovadores do futuro, sejam elas articuladas em torno de um objetivo específico, sejam desarticuladas, atuando como canais de rápida divulgação e distribuição de idéias e produtos, de efeito efetivamente viral, de multiplicação e difusão rápida de determinada idéia ou produto.
Fomos descobrindo esta nova e curiosa realidade – e este novo e intrigante cenário – ao analisar nossas experiências e o que apreendemos dela, ao longo dos inumeráveis projetos desenvolvidos nos últimos 15 anos.
Nesse período, todos nós, de alguma forma, tentamos instintivamente transpor para a rede – dos Websites aos projetos de gestão de conhecimento – o modelo verticalizado dos meios de comunicação do passado – em que havia um emissor e uma platéia passiva, sem ferramentas interativas à disposição.
Hoje, existe a nova possibilidade da comunicação horizontal – que, como veremos, passará a dar mais uma opção ao ser humano, nos possibilitando uma forma multidirecional de interação.
Como vemos na figura abaixo:


FIGURA 1 – A COMUNICAÇÃO ANTES DO AMBIENTE DE REDE

Víamos que várias tentativas fracassavam, mas sem que nenhum de nós – profissionais ou simples usuários – soubesse exatamente a razão. Mas nossa observação já intuía que alguns usuários experimentavam novos parâmetros, utilizando-se aqui e ali de um novo paradigma, de uma nova possibilidade: a comunicação de muitos para muitos a distância – uma nova forma de interagir
propiciada pelo ambiente de rede.
Este novo paradigma de comunicação começou de forma intensa e promissora em pequenos ambientes inovadores e tem se alastrado para grupos maiores, já alterando e ampliando agora, e com promessas de modificar muito mais a longo prazo, a maneira como os seres humanos se comunicam e produzem conhecimento e riqueza.
Antes que os críticos do otimismo nos apedrejem, é bom frisar desde já: o novo ambiente de rede permite, viabiliza e deixa brechas para que este espaço de comunicação floresça. No entanto, ele não é nenhuma garantia de sucesso: é uma condição necessária – mas não suficiente!
Ou seja: estar na rede não nos faz, necessariamente, gerar inovação ou conhecimento. Colocar um usuário diante de um computador conectado não o deixará mais integrado ao mundo moderno – como, aliás, temos visto em diversos projetos de Inclusão Digital no Brasil e no mundo. Publicar um site da empresa na Web não significa inexoravelmente novos negócios – uma conclusão a que grande parte dos milhares de empreendedores acabou chegando depois de uma série de aventuras e dispendiosos investimentos com Websites.
Mais, até: estimular um projeto de gestão de conhecimento verticalizado não torna os participantes mais aptos a enfrentar os desafios de inovação colocados pelo cenário atual.
A rede simplesmente propicia uma nova forma de se comunicar e gerar conhecimento, e tem servido e servirá para determinados grupos com determinado perfil – a partir de algumas condições específicas, que vamos apresentar neste livro.
Mas de uma coisa não temos dúvida: o poder transformador deste novo paradigma à disposição de grupos visionários é poderoso – como já foram outros, em diferentes momentos da história do ser humano.
Hoje, consumidores querem criticar produtos que apresentam defeito e ouvir a crítica de seu vizinho. Pesquisadores se unem para trocar experiências.
Pacientes já não se contentam apenas com o que diz seu médico.
Pela primeira vez na história humana, temos um ambiente que permite a comunicação multidirecional à distância e em escala global. E se massifica o espaço da troca em rede do muitos para muitos.
Resultado: quem não tiver incorporado profundamente este novo conceito sempre tenderá a trabalhar na rede de forma parcial e, por que não dizer?, equivocada – baseado nos paradigmas anteriores, que não extraíam dela seu principal potencial.
Os projetos com esta filosofia antiga em um meio novo tendem a ser menosprezados pelos usuários – que, a partir do momento em que estabelecem contato com a possibilidade interativa, não querem voltar para trás.
É um desejo legítimo do ser humano: sempre ir adiante, pois quanto mais interativos formos, mais exigiremos interatividade no futuro. A melhor saída?
Aprofundar o conhecimento deste novo ambiente para que possamos potencializar aquilo que muitos, na prática, já estão fazendo!
Para entender este novo cenário com mais detalhes, vale a pena nos aprofundarmos um pouco na história da comunicação humana e das mudanças dos paradigmas da comunicação.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Reportagem- revista ISTOÉ


Escola sem papel

País com um dos melhores sistemas de ensino do mundo, a Coreia do Sul vai tirar livros e cadernos das salas de aula

Débora Rubin
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VANGUARDA
Estudantes sul-coreanos na sala de aula com
seus tablets: investimento de US$ 2 bilhões
Os alunos da Coreia do Sul não precisarão carregar mais tanto peso nas costas a partir de 2015. O governo anunciou neste mês que todo o sistema de ensino será digitalizado. Para ler o conteúdo de um livro ou fazer a lição de casa, bastará ter um tablet ou até mesmo um smartphone. O conteúdo digital faz parte do programa SmartEducation (Educação Inteligente), que terá investimentos da ordem de US$ 2 bilhões. Além de eliminar o uso de livros e cadernos, o programa prevê a criação de salas multimídia com computadores e quadros eletrônicos. As aulas também serão transmitidas em tempo real – o que pode ser o fim da velha desculpa de faltar na escola quando se está doente.

A transformação digital da educação coreana é inédita. Nenhum outro país, por hora, prevê tamanha mudança em tão pouco tempo. Nem tanto pela falta de investimentos, mas sim pelo modelo educacional. “A grande maioria dos países tem uma estrutura muito menos centralizada e mais complexa, o que dificulta a padronização e a digitalização da educação”, afirma César Nunes, pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Inovação Curricular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e diretor da Oort Tecnologia, produtora de material didático digital. Nos Estados Unidos, por exemplo, algumas cidades estão apostando em projetos-piloto com os tablets – a Prefeitura de Nova York comprou dois mil aparelhos. No Estado de Indiana, o ensino da letra cursiva agora é opcional.

Para o especialista César Nunes, a questão mais importante a ser debatida é como usar a tecnologia em sala de aula. “Quando falamos em cadernos e livros digitais, corremos o risco de nos ater apenas a atividades muito guiadas, mais parecidas com o sistema tradicional”, diz. “Mais interessante é pensar em como usar isso focado no desenvolvimento do pensamento e das competências do século XXI.” Encher uma sala de aula de computadores e não saber o que fazer deles é uma história recorrente no mundo educacional. Recentemente, a Espanha investiu em lousas digitais e notebooks em sua rede pública. O que parecia uma iniciativa nobre gerou uma grande confusão, já que a maioria dos professores nem sequer sabia usar o material.

No Brasil, há um ano foi lançado oficialmente o Programa Um Computador por Aluno (Prouca) pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ainda está na fase piloto. Dez escolas de cinco cidades receberam 1.390 máquinas para a fase de teste. A segunda etapa vai levar 150 mil laptops para três mil alunos de mais cinco municípios. Paralelamente, 600 professores universitários foram capacitados para treinar docentes da rede pública a usar o material de forma adequada.  
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terça-feira, 16 de agosto de 2011

ATIVIDADE 8 - À DISTÂNCIA


Divulgando a pesquisa

Os resultados e a análise das pesquisas sobre “trabalho por projetos” deverão ser divulgados entre os participantes da turma.

Orientações para a realização da atividade 8
  1. Organize a apresentação do resultado e da análise da pesquisa  usando o BrOffice.org Impress (2 a 3 slides).
  2. Salve o documento na pasta “Meus documentos”, atribuindo um nome  que facilite a sua identificação, da seguinte forma: ativ-X_seunome.
      Por exemplo: para esta atividade, realizada por Helena Maria Silva, o nome do arquivo será: ativ-8_helenams
Recomendamos não utilizar acentos, cedilha, sinais de pontuação e
outros caracteres especiais. O traço que sugerimos utilizar (sinal de underline,
underscore ou sublinhado) é aceito pelo computador como uma letra comum.
  1. Poste o arquivo desta atividade na Biblioteca, em Material do Aluno, tema “Divulgação da Pesquisa”.
  2. Salve o arquivo em um CD ou no pendrive para fazer a apresentação no encontro presencial.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Atividade 6 - a distância


  1. Assista ao vídeo e destaque os pontos levantados da sua observação.
  2. Acesse www.eproinfo.mec.gov.br , digite seu usuário e senha, depois clique em aluno, Elaine ou Kelly, interação, diário de bordo, nova anotação, (digite sua reflexão sobre a observação), incluir.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tarefa- Atividade 4


 Tecnologia na minha escola

Faça uma breve observação na sua escola para levantar quais tecnologias
são mais utilizadas e de que forma isto vem acontecendo.

Orientações para a atividade.
  1. Levante quais são as tecnologias disponíveis na sua escola e como
    elas vêm sendo utilizadas.
  2. Organize estas informações usando o Impress ou PowerPoint (2 a 3 slides).
  3. Salve o documento na pasta “Meus documentos”, atribuindo um nome
    que facilite a sua identificação, da seguinte forma: ativ-X_seunome.
      Atenção: para salvar o documento não utilize nenhuma letra maiúscula, espaço ou ponto. Isso pode prejudicar o envio do material na plataforma de estudo.
  1. Para postar o arquivo desta atividade entre em: aluno-biblioteca(no ambiente azul)-Material do Curso-enviar arquivo-(preencha os espaços)-título (pode ser "Ativ. 4)-tipo de material (apresentação) - tema (minha escola) - subtema (atividade 4) - escolher arquivo (selecione o arquivo em seu computador) - enviar arquivo.

5- Salve o arquivo em um CD ou no pendrive para fazer a apresentação no encontro presencial.
Observações: A atividade pode ser realizada em grupos, de preferência com professores da sua escola. Escolha um representante do grupo para expor o trabalho. Se quiser pode utilizar fotos ou imagens no trabalho.

Educação e Tecnologia - Profº Dr Ladislau Dowbor